Arábia Saudita aumenta investimento em jogos; saiba mais

Além de investimentos em distribuição, a empresa estatal aumenta o interesse em desenvolvimento.

O governo da Arábia Saudita aumentou sua participação na empresa Nintendo para 8,26%. Esse fato foi permitido, segundo o Fundo de Investimento Público, após o valor disponibilizado para o investimento no mercado de jogos do país aumentar para $ 38 bilhões.

Além disso, o governo conta com milhões de ações na EA e na Take-Two. Saiba mais sobre o investimento em jogos na Arábia Saudita.

Mercado de jogos é foco de investimento pela Savvy

De acordo com o CEO da Savvy, Brian Ward, a Savvy Gaming Group, responsável pelo Fundo de Investimento Público, visa trabalhar com as empresas para administração de esportes ou desenvolver novas IP.

Se antes a Savvy tinha como foco de investimento os empreendimentos de esportes, agora quer se concentrar na área de desenvolvimento e distribuição. Anteriormente, a empresa tinha o objetivo de desenvolver o primeiro jogo de celular e em seguida um direcionado para consoles.

O investimento em jogos na Arábia Saudita pela empresa estatal tende, em longo prazo, adquirir uma distribuidora. Assim, os valores disponibilizados em setembro seriam divididos em £ 32 bilhões na indústria de jogos e £ 12 bilhões para adquirir uma distribuidora.

Ward não deixou de comentar as questões relacionadas à má reputação do país no que se refere aos direitos humanos.

Sobre esse fato, ele pontuou:

“Temos em nossa equipe executiva membros da comunidade LGBTQ e mulheres. Contrataria, com certeza, uma pessoa LGBTQ ou judia para liderar um estúdio de jogos na Arábia Saudita.”

A fala do representante soa um pouco contraditória, já que na Arábia Saudita são vigentes decisões que traduzem a concepção de direitos humanos no país, como a criminalização da homossexualidade, menos direitos para as mulheres em relação aos homens e o uso da pena de morte.

Em 2018, o jornalista Jamal Khashoggi, do Washington Post, foi assassinado, e a CIA apontou como principal culpado Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro, na prática, governante do país.

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