Inteligência artificial: é possível que essa tecnologia ‘pense sozinha’?
Tecnologias desconhecidas como a IA geram inseguranças na população quanto ao seu uso.
A indústria do cinema já produziu diversos filmes com a temática da inteligência artificial (IA). Na grande maioria deles, essa tecnologia acaba dominando todos os espaços e controlando a humanidade. Porém, na realidade atual, as IAs produzidas não têm essa capacidade de desenvolver um pensamento próprio, ou seja, não são ainda alvo de preocupação.
O lançamento de Chatbots que criam animações deixou esse assunto em pauta nos grandes meios de comunicação. A cientista de comunicação Yeijin Choi falou sobre a ideia criada em torno das IAs, que gera medo e exagero. Continue lendo e descubra mais sobre o assunto!
Avanços com a inteligência artificial
Os avanços com a inteligência artificial assustam muitas pessoas, justamente por ser algo novo e com futuro incerto. Na entrevista, Choi, que é professora da Universidade de Washington, deixa claro que, por trabalhar com IA, ela entende as limitações, e por isso não acredita que essa tecnologia se torne senciente um dia.
Ela afirma, ao falar sobre a insegurança quanto ao uso do ChatGPT ou GPT-3 para desenvolver ilustrações, que esse medo da substituição humana pelas máquinas é infundada, uma vez que essa tecnologia não possui consciência para criar algo relevante
A cientista reforça que a proporção que a inteligência artificial tomou atualmente foi um pouco exagerada. Para algumas pessoas, a IA atual já passou no teste de Turing, o que a cientista discorda.
Esse teste se baseia na percepção das pessoas sobre o atendimento de uma IA ou de um humano. Caso a pessoa não saiba identificar exatamente com quem está falando, então a IA passa no teste.
Segundo ela, o GPT-3 teve uma proporção maior do que realmente ainda seria necessário. Embora existam avanços, são precisos novos estudos para que a IA adquira valores semelhantes aos humanos, principalmente os morais.
Até o momento, as IAs produzidas não têm a capacidade de desenvolver um pensamento próprio. Ela também reafirma que essa tecnologia poderá contribuir em muitos aspectos na evolução humana.