Insatisfação profissional: estudo de Harvard indica qual fator mais geram tristeza no trabalho

Muitos aspectos envolvem a insatisfação profissional, mas um estudo recente indicou que existe um específico descoberto pelos pesquisadores.

Atualmente, é comum as pessoas buscarem por trabalhos que se identifiquem e, além disso, ofereçam uma remuneração que condiz com o seu gasto mensal. No entanto, nem sempre o emprego é uma atividade que oferece felicidade e, em alguns casos, pode gerar o oposto disso.

Pensando nesse assunto, é válido ressaltar alguns aspectos positivos e negativos das diferentes profissões, como os que foram revelados em uma extensa pesquisa conduzida pela Universidade de Harvard.

Trabalhadores entristecidos

De maneira geral, socialmente, muitas pessoas seguem um caminho predeterminado. Após concluir seus estudos, é comum que busquem entrar no mercado de trabalho, o que implica em fazer uma escolha profissional. Essa decisão não é simples, pois envolve diversas questões importantes a serem consideradas.

Nesse contexto, alguns estudiosos se debruçam em pesquisas que identifiquem os pontos positivos e negativos das profissões, buscando uma melhor compreensão do comportamento dos trabalhadores.

Um estudo de grande relevância nesse sentido foi conduzido na Universidade de Harvard, utilizando uma metodologia longitudinal, que permitiu uma avaliação abrangente ao longo do tempo.

Todos os setecentos participantes foram acompanhados periodicamente para avaliação de aspectos físicos, mentais e emocionais, e como isso influenciava na relação com o trabalho.

Após os anos, os pesquisadores identificaram um fator principal que gera reações positivas dos funcionários com a empresa e o cargo desenvolvido. O fator em destaque são as próprias relações sociais.

Além de serem registrados em artigos acadêmicos, os dados dessa pesquisa também foram compartilhados por Roberto Waldinger, um psiquiatra, durante uma palestra no evento TED em 2015.

Ele ressaltou que os participantes do estudo que tiveram menos contato social e mostraram comportamentos mais solitários tendiam a apresentar uma taxa de mortalidade mais precoce.

Fonte: YouTube/Reprodução

Dessa forma, essa perspectiva reforça a ideia de que os trabalhos realizados em equipe, ao contrário do que se pensa, não reduzem a produtividade, mas, pelo contrário, mantêm o nível de satisfação elevado quando comparados às funções individuais.

Além disso, os profissionais que se identificavam com a função também apresentaram menos probabilidade de se tornarem insatisfeitos. Assim, esse e outros estudos da mesma temática destacam a importância de aspectos sociais na qualidade de vida no trabalho e pessoal.

você pode gostar também