Industria japonesa de animação apresenta baixa em 2021
O Japão lidera a produção de animações através dos seus títulos mais famosos e engajam o interesse em obras de menor alcance
É de conhecimento popular, atualmente, que o Japão é um dos maiores mercados de animações do mundo todo. Sendo o detentor de obras originais, adaptações de inúmeros mangás de sucesso, como: One Piece, Naruto, Dragon Ball, Death Note, Bleach e outros títulos de sucesso, esse mercado sempre apresentou crescimento!
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Entretanto, através dos resultados de uma pesquisa realizada por uma empresa especializada em finanças, Teikoku Databank, divulgou na última sexta-feira (12), que no ano de 2021 foi marcado pela primeira baixa em relação à produção de animação japonesa por dois anos seguidos.
Segundo o documento apresentado, o faturamento totalizado pela indústria no período de 2021 foi cerca de 249,582 bilhões de ienes, em torno de R$ 9,52 bilhões de reais, com 5% de queda com relação ao período de 2020.
O estudo obteve seus resultados através de uma pesquisa com 309 estúdios de animação diferente, consultado e prestando informações necessárias com dados de suas receitas fiscais referentes ao período analisado.
Desta forma, 39,8% dos estúdios apresentaram dificuldade financeira no prazo averiguado, representando o aumento de 0,9% com relação a 2020. Para justificar as razões da baixa consecutiva, foi apontado como reflexo dos efeitos da pandemia de COVID-19, além de escassez de mão de obra, como também adiamento de diversos projetos e a redução de produções de animes para TV.
A estimativa é que o lucro médio dos estúdios de anime em 2021 foi por volta dos 818 milhões de ienes, aproximadamente, R% 31,2 bilhões de reais, valor que apresentou redução em comparação ao mesmo período em 2020, marcando a segunda vez em queda, algo que não ocorria desde 2017.
A baixa também atingiu 42,6% dos estúdios de terceirização e trabalhos subcontratados para animação intermediária, fundos e etc. Apresentando perdas ao relacionar seus ganhos médios durante 2021. Também foi considerado uma baixa na produção dos animes com relação ao pico histórico do mercado em 2018.