Houve um equívoco: cliente ingere embalagem de sorvete sem saber que não era comestível

Cliente confundiu embalagem de sorvete feita de mandioca e a situação viralizou após descobrir que o item não era comestível.

A empresa Já Fui Mandioca tem chamado a atenção recentemente por suas embalagens inovadoras feitas a partir da mandioca, uma opção ecologicamente correta. No entanto, um incidente curioso ocorreu quando a cliente Carolina Jesper, se confundiu, acreditando que a  embalagem  era comestível.

Carolina, após consumir um sorvete que vinha em uma embalagem feita de mandioca, pensou que poderia comê-la também, então deu algumas mordidas no pote. Essa situação inusitada gerou uma grande mobilização no Twitter, com muitos usuários compartilhando risadas com a confusão.

No entanto, a empresa Já Fui Mandioca logo esclareceu que, embora suas embalagens não sejam tóxicas, e sim naturais e ecologicamente corretas, elas não são destinadas ao consumo humano.

Stelvio Mazza, fundador e CEO da empresa, ressaltou a importância de compreender que a embalagem tem a função de embalar e proteger o alimento, não sendo comestível em si.

Esse incidente não é isolado, pois, no Big Brother Brasil 2021, também houve um caso semelhante, em que uma participante tentou comer a embalagem ao descobrir sua composição de mandioca.

Mais detalhes sobre as embalagens

As novas embalagens desenvolvidas pela startup Já Fui Mandioca são resultado do uso da mandioca-brava, uma variedade do alimento que não pode ser consumida devido à presença de toxinas em sua composição. No entanto, essa peculiaridade tornou-se uma vantagem para a indústria.

Stelvio Mazza, CEO da Startup, explicou que a mandioca-brava possui propriedades que são altamente utilizáveis para o desenvolvimento de embalagens, e é por isso que eles a utilizam como matéria-prima. Essa escolha permite a criação de embalagens ecologicamente corretas.

A empresa Já Fui Mandioca foi criada em 2019, de acordo com Mazza. Sua criação foi motivada pela grande insatisfação do CEO em relação ao uso de plásticos convencionais.

Ele entendeu que não era necessário criar grandes inovações, mas, sim, buscar soluções simples e eficientes. Nesse contexto, ele se inspirou nas embalagens naturais mais perfeitas: as cascas das frutas, que protegem seu conteúdo pelo tempo necessário antes de se degradarem e se tornarem insumos para a natureza.

Stelvio Mazza afirma:  

“Para mim, sustentável  nunca fez sentido você tomar um sorvete, que se delicia em 30 minutos, e usar um pote que vai durar 400 anos. Não precisava reinventar a roda, apenas copiar a embalagem mais perfeita, as cascas das frutas, que embalam pelo tempo necessário e depois viram insumos.”

Segundo o proprietário da startup, as embalagens produzidas pela empresa levam aproximadamente de 10 a 15 dias para se decompor completamente. Em um prazo de 90 dias, elas se transformam em uma espécie de adubo, retornando à natureza de maneira sustentável  e sem causar danos ​​ao meio ambiente.

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