Será que a Geração Z daria conta dos Jogos Vorazes no Brasil?
Quais seriam os maiores desafios dessa geração na cornucópia?
Hora de “fanficar”! Um lindo legado que os millenials compartilham com a Geração Z. Universo escolhido: “Jogos Vorazes”; população: Geração Z, popularmente conhecida como zoomers; desafio: a cornucópia. Será que a geração Z daria conta dos Jogos Vorazes?
Primeiramente, precisamos considerar que uma parcela dos zoomers ia conseguir se safar da seleção neste ano, que são os nascidos entre 1997 e 2004 (ser velho nem sempre é uma desvantagem; fica aí a reflexão). Então, para essa faixa, tudo “suave”. Porém, para os nascidos entre 2005 e 2010, hora do “sangue no olho”!
Agora, vamos trazer o cenário de Panem para o Brasil. Para isso, precisaremos adaptar um pouco, não é? Porque, se formos considerar 26 estados do país, cada um com dois tributos. Sangue e fogo, dariam 52 tributos. Ou seja, daria para começar uma cidade, na verdade. Não dá certo.
Então, por critérios de praticidade, vamos generalizar com cinco regiões nacionais, mais prático. Agora, como os tributos zoomers do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul se sairiam diante desse desafio?
Zoomers nos Jogos Vorazes
Para os fins dessa fanfic, consideraremos jovens que vivem nas cidades e grandes centros urbanos. Beleza, os dez campeões do Brasil foram escolhidos e todos estão confinados na cornucópia. Com singelos votos de “que a sorte esteja sempre ao seu favor”, quem daria conta dos Jogos Vorazes?
Desafio #1
O primeiro desafio – além de se manterem vivos, claro – seria lidar com o perrengue sem ter que recorrer ao Google, até porque não dá para aprender tudo de sobrevivência em uma situação extrema com um tutorial de dez minutos.
Além do mais, ninguém pode levar nenhum item externo além de si mesmo e a roupa do corpo.
Desafio #2
O segundo desafio seria ficar low profile nas redes sociais. Mas vamos considerar que haveria uma exceção e eles liberassem Wi-Fi para a galera.
Agora, lutar contra o instinto de postar, tuitar e tiktokar, sobretudo para não ser descoberto pelos outros tributos – e xingar muito eles no Twitter, acabando com a possibilidade de aliados – seriam um trabalho hercúleo.
Desafio #3
E convenhamos que a pandemia atrapalhou o desenvolvimento dessa galera no sentido de habilidades sociais e desempenho físico (neste caso, realmente a vida não facilitou). Esses dois fatores fariam o perrengue ser ainda mais pesado e difícil do que já se esperava.
Portanto, dar conta do peso de fazer tudo, absolutamente tudo, com a força dos próprios braços e saber lidar com outras pessoas e criar aliados pode ser muito mais desafiador para eles que para outras gerações.
Desafio #4
Sem bolachas, sem skinny, sem iFood. E agora, como dá para arrumar comida, como saber quais frutas são comestíveis ou não?
Se os tributos não partirem para o ataque de cara, quem conseguisse se afastar poderia sucumbir à fome se não soubesse como se alimentar. Como diria Gaga: “meu maior inimigo sou eu mesmo”.
Desafio #5
Para quem nasceu e cresceu em uma cidade grande e o mais perto que esteve da natureza foi um parque para uma caminhada, a selva real é uma grande armadilha.
Ainda mais para aqueles que só viram aspectos da vida selvagem nos documentários do Discovery Channel. Pense: estar no meio do mato e comer algo que parece com uma fruta comestível…