Fim do RG: nova carteira de identidade começa a ser emitida; veja o que muda
Com a chegada da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), RG agora está com os dias contados.
Acaba de entrar em vigor uma mudança significativa: a permissão para emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todos os estados brasileiros.
A nova versão começou a ser emitida ontem (6) e marca uma transição importante, pois excluir a necessidade do tradicional Registro Geral (RG), adotando-se agora apenas o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como único número de identificação.
Essa transição representa uma mudança estrutural no documento de identificação, simplificando a identificação de todos os cidadãos brasileiros. No entanto, ainda não há pressa para os brasileiros realizarem a atualização.
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A versão anterior do documento será válida até 28 de fevereiro de 2032, garantindo uma transição tranquila para todos os portadores da versão antiga da identidade.
Por sua vez, essa transição gradual permite que as pessoas se adaptem naturalmente a uma nova forma de identificação, sem sobrecarregar os órgãos responsáveis pela emissão do documento e, ao mesmo tempo, garantindo a validade da identificação atual até que todos possam fazer a transição de maneira tranquila e conveniente.
O novo documento estará disponível, também de forma digital, assim como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Ainda vale a pena emitir o Registro Geral (RG)?
O Registro Geral (RG) é um documento de identidade civil utilizado em todo o território brasileiro para a identificação de seus cidadãos.
Além disso, esse documento continua sendo a principal forma de identificação pessoal, já que contém informações pessoais importantes, como nome, data de nascimento, filiação e naturalidade do cidadão.
No entanto, vale ressaltar que o RG é emitido pelos estados de forma individual e, por isso, seus formatos podem variar.
Embora ainda valha a pena emitir o RG, a partir de agora, a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) também passa a valer e poderá substituir o RG ao longo dos próximos anos.
Como o CIN conterá o número de CPF como forma identificação principal, as instituições governamentais terão acesso direto às informações pessoais, independentemente do estado.
Isso representa um avanço significativo, permitindo a acessibilidade e a verificação simplificada dos dados do cidadão em qualquer região.
Desta forma, ao mencionar o número do CPF, a interconexão das informações torna-se mais eficiente, facilitando procedimentos burocráticos e serviços públicos, independentemente do local em que o cidadão se encontre no país.