Famosa cidade brasileira corre SÉRIO RISCO de desaparecer até 2100; entenda

Um futuro sob as águas? Entenda como o aumento do nível do mar oferece trágicas consequências para uma famosa cidade brasileira.

Um estudo publicado na revista Science alertou para as dramáticas consequências do aquecimento global: a previsão é de que cerca de 104 mil das mais de 215 mil geleiras e calotas polares derretam com um aumento de apenas 1,5 grau Celsius na temperatura, elevando o nível global do mar em mais de 10 centímetros.

Essa mudança representa uma ameaça concreta para o Rio de Janeiro, que poderá estar sujeito a inundações até 2100.

Os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados, contribuindo para o aumento do nível do mar em uma média de 4,62 milímetros por ano, o dobro da taxa anterior entre 1993 e 2002.

O aumento das temperaturas nos oceanos, onde cerca de 90% do calor retido pelos gases de efeito estufa é armazenado, intensifica a preocupação.

Impactos crescentes do aquecimento global e a perspectiva aterradora para o Rio de Janeiro – Imagem: Getty Images/Reprodução

Petteri Taalas, chefe da Organização Meteorológica Mundial, alerta que os impactos do clima extremo, provenientes das emissões de gases de efeito estufa, podem persistir até a década de 2060, mesmo com esforços significativos de mitigação.

Inundações e prejuízos

O Rio de Janeiro já vivenciou sinais alarmantes, como a invasão do mar no Leblon e em Ipanema, indicando o início de um problema iminente.

Aumentos contínuos do nível dos oceanos são previstos para inundar áreas do litoral brasileiro, afetando mais de 70 milhões de pessoas em áreas costeiras.

De acordo com um estudo divulgado pela Nature, até meados do século, parte significativa das cidades de Santos e do Rio de Janeiro poderá estar submersa.

A elevação do mar também ameaça bairros como a Ilha do Governador, representando um perigo real para a infraestrutura e as comunidades.

Globalmente, até 2100, mais de 160 mil quilômetros quadrados de terra costeira poderão estar debaixo d’água. Essa realidade, já vislumbrada em áreas da Arábia Saudita, Vietnã, Emirados Árabes Unidos e Equador, requer ação imediata.

Enquanto países enfrentam consequências desproporcionais em relação às suas contribuições nas emissões de gases de efeito estufa, a necessidade de reduzi-las drasticamente torna-se evidente.

Essas projeções dramáticas não só alertam para o risco iminente, mas também atuam como um chamado urgente para ações proativas e preparatórias.

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