Aquecimento global é uma farsa? Nobel de Física desafia consenso científico

John F. Clauser, laureado com o Nobel de Física em 2022, gera polêmica ao afirmar que a crise climática é uma invenção global.

John F. Clauser, distinto laureado com o Prêmio Nobel de Física em 2022, reconhecido por seus experimentos inovadores com partículas de luz na década de 1970, encontra-se atualmente no epicentro de uma polêmica de vastas proporções.

Durante uma palestra proferida em um evento organizado pela Coalizão Depósito da Fé, um grupo associado a instituições católicas, o renomado cientista octogenário surpreendeu ao proclamar que “não há crise climática”.

Entenda a polêmica envolvendo aquecimento global

Imagem: Shutterstock/Aphelleon

Declarando que o aquecimento global é uma farsa, Clauser se alinhou a uma perspectiva compartilhada por alguns presentes no evento. Eles sustentam que o fenômeno é uma artimanha perpetrada em escala global por entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar de estar ciente de que suas palavras podem causar desconforto a muitos, Clauser defende sua posição:

“Minha mensagem é que o planeta não está em perigo. Considero-me um cético climático. Dizem que isso não é politicamente correto. Portanto, acredito que sou uma pessoa em crise climática.”

É pertinente observar que o Nobel de Física nunca publicou um artigo submetido à revisão por pares sobre mudanças climáticas.

Contudo, durante sua apresentação, ele expôs sua própria teoria, argumentando que a temperatura terrestre é predominantemente determinada pela cobertura de nuvens, e não pelas emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de combustíveis fósseis.

Clauser sustenta que as nuvens exercem um efeito líquido de resfriamento no planeta, chegando à conclusão de que não há, de fato, uma crise climática.

Essas assertivas do cientista contradizem o entendimento científico predominante. A maioria dos especialistas em clima concorda que o aquecimento global acarretará consequências catastróficas para as gerações presentes e futuras.

A postura de Clauser, manifestada também durante uma conferência em Seul, na Coreia do Sul, um mês após integrar o conselho de administração da Coalizão CO2, um grupo que advoga pelos benefícios do dióxido de carbono para o planeta, suscita questionamentos e promove debates sobre a validade de suas alegações em contraposição ao consenso científico vigente.

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