Este vídeo revela como os efeitos especiais dos filmes eram criados
Confira como os produtores da década de 20 ou 30 tinham que ser criativos para filmagens com efeitos especiais
Atualmente, sempre vemos alguma cena mirabolante em um filme ou uma série, por exemplo, quando o protagonista escapa de uma explosão de carro ou, até mesmo, quando o personagem está pendurado na beira de um prédio. Geralmente, nós nem nos surpreendemos porque sabemos que, pelo menos, alguma parte daquela cena foi feita com ajuda de computação gráfica. Mas e quanto àqueles filmes antigos, da década de 20 ou 30?
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Já que nem sonhavam com a utilização de computadores como recurso cinematográfico, como essas cenas eram feitas? A resposta é simples: eles precisavam ser criativos.
Foi isso que a página do Instagram historyinmemes exemplificou em um de seus vídeos, que mostra como foram feitas algumas das cenas mais impressionantes da história do cinema em preto e branco. Alguns truques de câmera e ângulo, além de cenários e figurinos especializados, eram utilizados como complemento à performance dos atores.
Veja abaixo o vídeo que mostra como foram feitas três cenas clássicas de filmes mudos.
A primeira cena é de Safety First!, uma comédia romântica de 1923. Nessa cena clássica, Harold Lloyd está pendurado a um enorme relógio que fica no exterior de um prédio. Conforme o protagonista se esforça para se salvar, o relógio começa se quebrar, colocando-o em risco de queda. Obviamente, na verdade, o ator estava seguro no topo de um prédio, com uma parede falsa posicionada acima de colchões, dando a impressão de que o ator estava pendurado pela parede do edifício.
A segunda cena é de Tempos Modernos, filme de Charlie Chaplin de 1926. Nela, o ator aparece andando de patins enquanto está vendado, chegando perigosamente perto da beirada desprotegida no segundo andar de uma loja de departamento. Na verdade, Chaplin não corria risco nenhum, pois o que parecia ser uma queda de bons metros era na verdade uma pintura colada à um vidro, que, por sua vez, foi posicionado em frente à câmera, criando uma ilusão.
A terceira e última cena mostra um trecho de O Prêmio de Beleza, filme de 1926, em que a atriz Colleen Moore faz movimentos malucos e nem um pouco naturais com seus olhos, dando a impressão de que cada olho tinha vida própria. O que o diretor fez foi filmar metade da tela de cada vez, unindo as duas metades da película em um etapa posterior. Esse foi um dos primeiros casos em que os efeitos especiais do filme foram feitos na etapa de edição, posterior às filmagens.
Se algum dia você já se perguntou como esses clássicos de Hollywood foram feitos, agora você já sabe!