Conheça a origem de 4 ditados populares e suas histórias

Muitos ditados possuem origem datada de séculos atrás. Confira!

Nós, brasileiros, temos sempre algo a dizer a alguém, e quando vamos falar, geralmente, costumamos usar algum ditado popular para enfatizar a situação. Se você parar para analisar, vai perceber que nós temos ditados para falar quase tudo. Porém, você já se perguntou de onde eles vêm? Qual é a sua origem?

Levando em consideração que o mundo já era mundo quando o Brasil foi colonizado, essa reflexão sobre a origem dos ditados populares pode se tornar ainda mais interessante.

Obviamente que nem todos os ditados populares nasceram aqui, no nosso país. Muitos deles, inclusive, são traduções de alguns ditados de outros países. Por isso, separamos quatro ditados para explicarmos a história deles. Confira:

1. ‘Onde Judas perdeu as botas’

De acordo com a história sobre Judas, após ter traído Jesus, ele recebeu uma recompensa por isso. Porém, o único lugar que ele encontrou para escondê-la foi em suas botas.

Pelo fato de ninguém nunca ter encontrado essas botas, nem mesmo a recompensa, nasceu então a expressão. Ou seja, esse ditado simboliza a situação de procurar algo e nunca encontrar.

2. ‘Pagar o Pato’

Esse ditado nasceu por conta de um jogo português. No jogo, um pato era amarrado em um poste e o objetivo era retirá-lo do local. Porém, os jogadores, para retirar o pato, estariam montados em cavalos e só tinham uma chance de conseguir arrancá-lo. Os jogadores que não conseguiam pegar o pato tinham que pagar por ele.

3. ‘Cheio de nove horas’

Os costumes no século XIX eram bem diferentes dos de hoje em dia. Naquela época, às 21 horas, era como se fosse o toque de recolher das pessoas na rua. Quem fosse visto nela depois do horário não era considerada uma pessoa de bem.

Depois de um tempo, o ditado passou a fazer referência às pessoas que possuem muitas frescuras ou que são muito metódicas.

4. ‘Tirar o pai da forca’

De acordo com o que é contado sobre Santo Antônio, o pai dele havia sido condenado à forca enquanto ele estava fazendo um sermão no convento de Arcella. No entanto, o Santo conseguiu transportar seu espírito para Lisboa e ajudar seu pai, que conseguiu a absolvição.

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