Pesquisadores desenvolvem sistema de resfriamento que promete ser mais eficiente e sustentável que os ar-condicionados tradicionais.
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]]>O aumento da temperatura do planeta é uma questão cada vez mais preocupante. Nesse sentido, o uso de ar-condicionado surge como uma ferramenta comum para lidar com o calor sufocante. Contudo, esse conforto térmico vem acompanhado de um consumo elevado de energia e de poluição ambiental.
Para resolver o problema, um dispositivo inovador surge com a promessa de revolucionar o resfriamento interno de ambientes, podendo ser uma alternativa mais eficiente e ecológica que o aparelho tradicional.
Com um sistema 48% mais eficaz que os métodos convencionais, a novidade aponta para um futuro promissor, com menos poluição e consumo de energia reduzido.
Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, na China, este novo sistema dispensa o uso de gases poluentes em seu funcionamento, contribuindo para a redução do aquecimento global.
A invenção está sendo vista como um importante avanço na busca por soluções sustentáveis.
O dispositivo opera com base no efeito elastocalórico, um fenômeno em que materiais sólidos mudam de forma quando submetidos a forças mecânicas.
Essa alteração estrutural gera resfriamento ou aquecimento, dependendo da forma como a força é aplicada.
(Foto: Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong/Divulgação)
A principal vantagem do novo sistema é a dispensa de gases nocivos, como hidrofluorcarbonetos (HFCs), amplamente usados em ar-condicionados convencionais. Esses gases são extremamente prejudiciais, podendo impactar o ambiente até mil vezes mais que o CO₂.
Além de ser mais seguro para o planeta, essa tecnologia mostrou-se altamente eficaz em testes, alcançando temperaturas de até -198 °C, sem necessidade de substâncias químicas adicionais. Esse avanço promete ser um marco na maneira como lidamos com o calor.
A introdução deste dispositivo no mercado pode significar uma redução substancial nos impactos ambientais associados ao uso de ar-condicionado. Por ser mais eficiente e ecológico, ele pavimenta um caminho para práticas mais sustentáveis.
O volume de energia necessário para resfriar casas e prédios deve mais que dobrar até 2050, segundo a Agência Internacional de Energia, organização francesa sem fins lucrativos. Portanto, novas soluções são particularmente importantes agora.
Com o desenvolvimento contínuo dessas tecnologias, a expectativa é de que o resfriamento doméstico e comercial possa ser realizado de maneira mais responsável no futuro, contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas.
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]]>O impacto das mudanças climáticas ameaça a produção de cacau, ingrediente essencial para o chocolate. Protejam esse doce e tesouro global!
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]]>Vivemos em um mundo em que os prazeres simples, como desfrutar de um pedaço de chocolate, podem estar em risco devido a questões ambientais graves.
Aquele doce aveludado que encanta paladares por todo o globo enfrenta uma ameaça existencial que poderia mudar nossos hábitos de consumo e até nossa cultura.
Estamos falando sobre o impacto do aquecimento global na produção de cacau, ingrediente principal do doce.
Saiba como o aquecimento global pode ameaçar o chocolate – Imagem: Shutterstock/Reprodução
O cenário para a produção de cacau, e consequentemente do chocolate, está se tornando cada vez mais sombrio.
Estudos apontam que, se continuarmos na atual trajetória de mudança climática, as áreas adequadas para o cultivo de cacau poderão ser drasticamente reduzidas.
Especialistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA alertam que, até 2050, poderemos enfrentar uma escassez significativa deste precioso recurso.
O cacau é uma planta extremamente delicada, requerendo condições climáticas muito específicas para florescer.
Atualmente, ele é cultivado predominantemente próximo ao Equador, onde o clima tropical úmido favorece seu desenvolvimento.
No entanto, com o aquecimento global, prevê-se uma redução na viabilidade dessas áreas de cultivo, graças ao aumento das temperaturas e à diminuição das chuvas.
As transformações no clima ameaçam tornar as já raras áreas de cultivo de cacau ainda mais escassas.
A elevação da temperatura global, mesmo que seja de apenas 2°C, pode tornar regiões inteiras, hoje ainda produtivas, inadequadas para a agricultura do cacau.
Além disso, o cacau apresenta pouca diversidade genética entre suas variedades cultivadas, o que o torna vulnerável a doenças e pragas, agravando ainda mais a situação.
Diante desse cenário preocupante, é imperativo que tomemos medidas para combater as mudanças climáticas e proteger a produção de cacau.
Isso não apenas para salvaguardar nossa apreciação pelo chocolate, mas também para proteger os meios de subsistência de milhões de pequenos agricultores que dependem do cultivo do cacau.
Investir em pesquisa para desenvolver variedades de cacau mais resistentes e adaptadas às novas condições climáticas é um passo crucial.
Todos nós temos um papel a desempenhar. Desde escolhas conscientes de consumo, preferindo chocolates certificados que garantem práticas sustentáveis de agricultura, até ações mais amplas de engajamento com questões ambientais.
Combatendo o aquecimento global, cada esforço individual contribui para um impacto maior na preservação das condições ideais para a produção de cacau.
Juntos, podemos mudar o destino do cacau e do chocolate, valorizando cada pedaço com o devido reconhecimento à sua origem e ao esforço necessário para produzi-lo.
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]]>Estudo da Universidade de Stanford mostra potencial de elevação do nível do mar em mais de 3 metros, salientando a ameaça urgente das mudanças climáticas.
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]]>No imaginário popular, a Antártica é frequentemente vista como uma região imutável e intocada, porém, com o avanço das mudanças climáticas, essa fama pode estar sob ameaça.
À medida que o aquecimento global continua, tem havido um interesse crescente na região como um barômetro dos impactos das alterações climáticas no planeta, devido à sua grande massa de gelo e ao potencial para aumentar significativamente o nível do mar se derretida.
O manto de gelo Antártico em risco de colapso – Imagem: Steve Allen/Shutterstock/Reprodução
Historicamente, os cientistas têm focado suas atenções nas geleiras da Antártica Ocidental, graças à evidência de derretimento significativo na região.
Porém, um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, recolocou holofotes sobre uma área previamente considerada estável: a Bacia Subglacial de Wilkes, na parte oriental da Antártica.
A Bacia Subglacial de Wilkes é uma enorme massa de gelo, cobrindo uma área maior que a do estado da Bahia, com o potencial de elevar o nível global do mar em mais de 3 metros se derretida.
O estudo da Universidade de Stanford baseou-se em pesquisas de radar aéreo para examinar o local e encontrou algumas surpresas perturbadoras.
Os dados do radar revelaram que a base do enorme manto de gelo está perigosamente perto do ponto de derretimento, o que consequentemente poderia resultar em um colapso incontrolável.
Dada a topografia peculiar da região, qualquer entrada de água do mar quente conseguiria acelerar esse processo de degelo.
Tais descobertas sublinham o quão crucial é para nós estarmos conscientes e preparados para o verdadeiro impacto das mudanças climáticas, mesmo nas regiões mais remotas do planeta.
O advento do aquecimento global e, consequentemente, o derretimento das geleiras polares, têm implicações de longo alcance que precisamos entender e abordar.
Mesmo enquanto enfrentamos os desafios impostos pelo aquecimento global, é crucial não subestimarmos o impacto potencial de áreas aparentemente distantes e intocadas, como a Bacia Subglacial de Wilkes.
À medida que continuamos a combater as mudanças climáticas, precisamos ampliar nosso foco para incluir tais regiões esquecidas e entender como elas podem nos afetar no futuro.
As descobertas emergentes deste estudo — e outros como ele — salientam que estamos apenas no início de um longo caminho para desvendar potenciais efeitos do aquecimento global sobre nosso planeta.
Acompanhar e entender essas transformações será vital dado o inegável fato de que nosso mundo está mudando, e agora é o momento para ação e adaptação.
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]]>Aumento da temperatura na região abre caminho para a proliferação de espécies de angiospermas, colocando em risco a biodiversidade da Antártida.
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]]>Recentes registros fotográficos revelaram um cenário surpreendente na Antártida, onde duas espécies de plantas com flores, antes consideradas raras no continente gelado, estão se espalhando.
A erva-pilosa-antártida (Deschampsia antarctica) e a pêra-da-antártida (Colobanthus quitensis), as únicas angiospermas nativas da região, estão ganhando terreno, e cientistas apontam o aquecimento global como o principal impulsionador dessa mudança.
O clima hostil e frio da Antártida, com 98% de seu território coberto por neve, historicamente limitou o crescimento de plantas na região.
No entanto, as recentes descobertas indicam que as temperaturas em elevação estão alterando esse cenário.
Mariana Cabral de Oliveira, professora do Instituto de Biociências da USP, ressalta que as mudanças climáticas são o catalisador dessa transformação.
Erva-pilosa-antártida – Imagem: Ken Griffiths/Reprodução
Os pesquisadores da Universidade de Washington documentaram um aumento de temperatura extraordinário no Domo C, no Planalto Antártico, atingindo cerca de 39 ºC acima da média.
Essa anomalia térmica, que desafia as condições extremas da região, preocupa os cientistas e destaca a urgência de abordar as emissões de gases de efeito estufa.
Ilana Wainer, professora de Oceanografia Física da USP, destaca a complexidade da reversão do cenário atual na Antártida, ressaltando a necessidade de investimentos em pesquisas científicas e estratégias globais de mitigação.
Desde 1959, o Tratado Antártico estabelece regulamentações rigorosas para evitar a contaminação do continente, mas as mudanças observadas agora exigem uma abordagem mais ampla e colaborativa.
Enquanto a comunidade científica busca compreender os fenômenos em andamento, a proliferação das plantas na Antártida serve como um alerta para a necessidade de ações urgentes para combater as mudanças climáticas.
A preservação do bioma único da região depende do esforço coletivo e da implementação de medidas eficazes para reduzir as emissões de gases poluentes.
À medida que as plantas nativas se espalham pela Antártida, é crucial que a comunidade internacional tome medidas urgentes para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global e proteger esse ecossistema único e vital para o equilíbrio climático do planeta.
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]]>John F. Clauser, laureado com o Nobel de Física em 2022, gera polêmica ao afirmar que a crise climática é uma invenção global.
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]]>John F. Clauser, distinto laureado com o Prêmio Nobel de Física em 2022, reconhecido por seus experimentos inovadores com partículas de luz na década de 1970, encontra-se atualmente no epicentro de uma polêmica de vastas proporções.
Durante uma palestra proferida em um evento organizado pela Coalizão Depósito da Fé, um grupo associado a instituições católicas, o renomado cientista octogenário surpreendeu ao proclamar que “não há crise climática”.
Imagem: Shutterstock/Aphelleon
Declarando que o aquecimento global é uma farsa, Clauser se alinhou a uma perspectiva compartilhada por alguns presentes no evento. Eles sustentam que o fenômeno é uma artimanha perpetrada em escala global por entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar de estar ciente de que suas palavras podem causar desconforto a muitos, Clauser defende sua posição:
“Minha mensagem é que o planeta não está em perigo. Considero-me um cético climático. Dizem que isso não é politicamente correto. Portanto, acredito que sou uma pessoa em crise climática.”
É pertinente observar que o Nobel de Física nunca publicou um artigo submetido à revisão por pares sobre mudanças climáticas.
Contudo, durante sua apresentação, ele expôs sua própria teoria, argumentando que a temperatura terrestre é predominantemente determinada pela cobertura de nuvens, e não pelas emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de combustíveis fósseis.
Clauser sustenta que as nuvens exercem um efeito líquido de resfriamento no planeta, chegando à conclusão de que não há, de fato, uma crise climática.
Essas assertivas do cientista contradizem o entendimento científico predominante. A maioria dos especialistas em clima concorda que o aquecimento global acarretará consequências catastróficas para as gerações presentes e futuras.
A postura de Clauser, manifestada também durante uma conferência em Seul, na Coreia do Sul, um mês após integrar o conselho de administração da Coalizão CO2, um grupo que advoga pelos benefícios do dióxido de carbono para o planeta, suscita questionamentos e promove debates sobre a validade de suas alegações em contraposição ao consenso científico vigente.
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]]>Aumento surpreendente das manchas solares revela possíveis impactos no planeta Terra.
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]]>O Sol, fonte vital de energia para a Terra, atravessa ciclos periódicos que impactam diretamente as condições espaciais ao nosso redor.
A cada 11 anos, esse astro-rei atinge seu ápice de calor antes de retornar ao seu padrão de emissão térmica.
No entanto, evidências recentes indicam que esse pico pode ocorrer surpreendentemente antes do esperado, trazendo consigo consequências significativas para vários seres vivos do planeta Terra.
Imagem: Shutterstock/Lukasz Pawel Szczepanski
Cientistas da NASA monitoram o ciclo solar contando as manchas solares na superfície do Sol, que são indicativas de atividade magnética intensa.
Surpreendentemente, o número dessas manchas ultrapassou as previsões e persistiu em crescimento por 30 meses consecutivos.
O pico ocorreu em dezembro de 2022, registrando o maior número em oito anos. Em junho de 2023, as manchas solares atingiram o valor mais alto desde setembro de 2002.
Outro indicativo crucial é a diminuição das nuvens noctilucentes, raras formações em forma de nevoeiro que ocorrem na alta atmosfera terrestre.
Compostas por cristais de gelo, essas nuvens são visíveis durante o crepúsculo astronômico.
Em 2023, o avistamento dessas nuvens diminuiu consideravelmente entre junho e agosto, devido ao aumento da radiação solar, aquecendo a mesosfera e reduzindo o vapor d’água necessário para sua formação.
Um fenômeno visual, conhecido como luminescência atmosférica ou airglow, torna-se mais frequente à medida que o Sol se aquece.
Partículas energéticas que penetram na magnetosfera terrestre estimulam moléculas de gás na alta atmosfera, resultando em um brilho gradual e colorido.
Em julho deste ano, observações revelaram um aumento significativo na ocorrência desse fenômeno, que persistiu nos meses seguintes.
Em suma, esses três sinais apontam para uma possível antecipação do pico de aquecimento solar, alertando para potenciais impactos nas comunicações, sistemas de energia e atividades espaciais.
A vigilância constante desses indicadores torna-se crucial para compreender e mitigar os efeitos dessa iminente mudança solar.
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]]>O Relatório do Estado do Clima de 2023 traz um alerta contundente: a vida na Terra enfrenta sérios riscos devido aos crescentes extremos climáticos.
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]]>No início de 2023, o mundo foi confrontado com um novo relatório que descreveu um quadro sombrio do estado do nosso planeta. O Relatório do Estado do Clima, lançado este ano, não trouxe notícias animadoras.
Ao contrário disso, o documento revelou que a vida na Terra está em perigo devido às mudanças climáticas.
O relatório revelou que 20 dos 35 indicadores-chave usados para monitorar as mudanças climáticas atingiram níveis extremos.
Esses indicadores incluem aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, perda de florestas devido a incêndios, aumento do nível do mar, derretimento da massa de gelo na Antártida, aumento no número de dias excepcionalmente quentes e acidificação dos oceanos.
Por sua vez, o cientista William Ripple, líder do estudo, alertou que:
“[…] as tendências reveladas pelos dados são profundamente alarmantes, sinalizando desastres relacionados ao clima em crescimento”
Em 2023, por exemplo, já foram registrados 38 dias com temperaturas médias globais mais de 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais, um marco crítico para o planeta.
O relatório também destaca um paradoxo preocupante: os países em desenvolvimento e as comunidades mais vulneráveis, conhecidas como o Sul Global, são os mais afetados pelas mudanças climáticas, embora sejam os menos responsáveis por sua criação.
Um exemplo chocante disso ocorreu no Canadá, onde incêndios florestais liberaram mais de 1 gigatonelada de dióxido de carbono na atmosfera, superando significativamente as emissões de gases de efeito estufa do país durante todo o ano de 2021.
Imagem: Yandex//alumni
Além do aumento da temperatura, o relatório alerta para a possibilidade de a frequência e a gravidade dos desastres relacionados ao clima se tornarem mais preocupantes.
A projeção para o final do século XXI é sombria, com estimativas indicando que entre 3 a 6 bilhões de pessoas podem enfrentar condições insuportáveis, marcadas por calor extremo, escassez de alimentos e altas taxas de mortalidade.
O relatório também enfatiza a ausência de ações eficazes para combater o problema. Pelo contrário, os subsídios para combustíveis fósseis, que incentivam a produção e o consumo de petróleo, quase dobraram entre 2021 e 2022.
Diante dessa crise, os cientistas recomendam a eliminação dos subsídios para combustíveis fósseis, a transição para dietas baseadas em plantas, a proteção de florestas e a implementação de tratados internacionais para reduzir o uso de combustíveis fósseis.
A crise climática é um desafio que afeta a todos, e a responsabilidade recai sobre cada um de nós. É crucial agir tanto individual quanto coletivamente para mitigar as mudanças climáticas.
Cada pessoa pode contribuir adotando práticas mais sustentáveis, apoiando políticas que promovem a proteção do meio ambiente e pressionando por mudanças positivas.
O Relatório do Estado do Clima de 2023 é um alerta contundente de que a vida na Terra enfrenta uma séria ameaça. A crise climática é uma realidade, demandando ações urgentes. Unindo esforços, podemos fazer a diferença e proteger nosso planeta para as gerações futuras.
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]]>O derretimento do permafrost siberiano revela vírus antigos e misteriosos, suscitando inquietações sobre ameaças à saúde pública. Saiba mais!
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]]>No meio de paisagens lamacentas e infestadas de mosquitos às margens do rio Kolyma, na Rússia, o virologista Jean-Michel Claverie deixou o conforto de lado para investigar um fenômeno alarmante: os vírus “zumbis”.
Esses microrganismos, que permaneceram inativos por milênios devido ao congelamento do permafrost siberiano, estão agora emergindo devido ao aquecimento global. Após mais de uma década de estudos, Claverie revela uma ameaça à saúde pública associada às mudanças climáticas.
Com o planeta aquecendo 1,2°C além dos níveis pré-industriais, o Ártico se encontra diante da perspectiva de verões sem gelo até 2030.
Enquanto as consequências do clima mais quente, como a liberação de gases de efeito estufa, são amplamente debatidas, os patógenos latentes emergem como uma ameaça menos explorada. Claverie e sua equipe têm investigado o permafrost siberiano em busca de vírus “vivos” por anos e, preocupantemente, eles os encontraram.
As mudanças climáticas são frequentemente associadas a ameaças que surgem em regiões tropicais mais quentes. No entanto, o descongelamento do permafrost no Ártico apresenta um novo conjunto de desafios à saúde pública.
Imagem: AFP/reprodução
A onda de calor siberiana de 2016 desencadeou a ativação de esporos de antraz, levando a infecções e mortes. Além disso, organismos multicelulares estão demonstrando a capacidade de sobreviver em um estado de criptobiose, podendo ser reanimados quando reidratados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a “Doença X” na lista de patógenos de alta prioridade para pesquisa, ressaltando o risco de surtos de doenças desconhecidas para as quais não possuímos imunidade nem tratamento. Isso ocorreu antes da pandemia de covid-19, que acentuou os esforços para compreender essas ameaças potenciais.
Conduzir pesquisas na Sibéria não é uma tarefa fácil, especialmente considerando as complexas questões geopolíticas. A invasão russa na Ucrânia em 2022 complicou ainda mais as relações com os colegas russos, tornando a pesquisa na região ainda mais desafiadora.
A escala do degelo do permafrost apresenta um dilema para a economia russa, ameaçando infraestruturas avaliadas em cerca de 250 bilhões de dólares, ao mesmo tempo em que expõe vastos recursos naturais.
À medida que o Ártico aquece rapidamente, o ressurgimento de vírus antigos e desconhecidos se torna uma nova e perturbadora realidade. A pesquisa é essencial para compreender essa ameaça emergente, mas deve ser realizada com cautela, devido aos riscos de contaminação cruzada. A questão é: estamos preparados para enfrentar as consequências dos vírus “zumbis” que retornam do passado?
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]]>Uma pesquisa conduzida por instituições dos EUA revela que o aumento das temperaturas tem o potencial de criar áreas inabitáveis, representando uma séria ameaça à saúde e ao bem-estar das populações.
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]]>O aumento da temperatura global devido ao efeito estufa é uma preocupação urgente que afeta todos os cantos do planeta.
À medida que as concentrações de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, continuam a aumentar na atmosfera devido à atividade humana, o clima da Terra está esquentando a uma taxa alarmante.
Esse aumento de temperatura tem o potencial de criar áreas no mundo que se tornarão inabitáveis para os seres humanos, especialmente se as temperaturas subirem de 1 a 4 graus Celsius.
Imagem: Olhar Digital/Reprodução
Um dos principais efeitos no corpo humano é o estresse térmico, que ocorre quando o corpo não consegue dissipar o calor gerado internamente, levando a um aumento da temperatura corporal. Isso pode resultar em insolação, desidratação e exaustão pelo calor, representando sérios riscos à saúde.
Além disso, o calor extremo pode agravar condições respiratórias, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido ao esforço adicional do sistema respiratório.
O aumento das temperaturas também pode elevar a concentração de poluentes no ar, tornando a respiração mais difícil e agravando doenças pulmonares.
Uma pesquisa conduzida por renomadas instituições acadêmicas, incluindo a Faculdade de Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade da Pensilvânia (Penn State), a Universidade de Purdue e o Instituto para um Futuro Sustentável da Purdue, nos Estados Unidos, lançou luz sobre as questões cruciais relacionadas às mudanças climáticas.
Os resultados deste estudo revelaram, de forma preocupante, as regiões do mundo que seriam afetadas caso as temperaturas globais aumentassem. Isso fornece insights importantes sobre os desafios que a humanidade enfrentaria em um futuro marcado pelo aquecimento global.
É essencial compreender os impactos potenciais para adotar medidas proativas e mitigar as consequências devastadoras que o aumento da temperatura pode trazer para o nosso planeta e para a saúde humana.
Um incremento de 2 graus Celsius nas temperaturas globais pode ter impactos significativos na vida de aproximadamente 2,2 bilhões de pessoas no Paquistão e no Vale do Rio Indo, na Índia. Além disso, pode afetar a vida de um bilhão de habitantes no leste da China e outros 800 milhões na África Subsaariana.
Considerando um aumento de 3 graus Celsius, regiões da costa leste e do centro dos Estados Unidos, abrangendo desde a Flórida até Nova York e de Houston até Chicago, enfrentariam condições adversas.
Nesse cenário, as condições de calor e umidade atingiriam níveis que superam a tolerância humana, afetando também partes da América do Sul e da Austrália.
Com um aumento de 4 graus Celsius, a cidade portuária de Al Hudaydah, localizada no Iêmen, poderá registrar mais de 300 dias com temperaturas perigosamente elevadas. Isso tornaria a cidade praticamente inabitável, considerando que ela abriga mais de 700 mil habitantes.
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]]>A Antártica enfrenta mudanças drásticas devido ao aquecimento global, com uma onda de calor histórica e um crescimento surpreendente da vegetação.
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]]>A Antártica, o continente mais remoto e gelado da Terra, está enfrentando mudanças drásticas que são motivo de grande preocupação.
As alterações climáticas estão desencadeando uma série de transformações tanto na terra quanto no mar, afetando não apenas o ecossistema único desse continente, mas também lançando luz sobre os desafios globais das mudanças climáticas.
Em março de 2022, um evento chocante chamou a atenção de cientistas em todo o mundo: uma onda de calor histórica varreu a Antártica, elevando as temperaturas a níveis sem precedentes.
Em um período de três dias consecutivos, as temperaturas próximas ao Polo Sul subiram incríveis 39°C acima da média, com um pico de temperatura de -10°C. Esse fenômeno surpreendente foi descrito como a anomalia de temperatura mais quente já registrada globalmente.
Essa onda de calor extrema não foi apenas surpreendente, mas também proporcionou uma oportunidade única para os cientistas investigarem como a mudança climática está afetando a Antártica.
Utilizando uma abordagem de modelagem inovadora, a equipe da Universidade de Washington estimou que a mudança climática do último século amplificou a onda de calor em 2°C.
Além disso, eles projetaram que uma onda de calor equivalente em 2096 poderia ser 6°C mais quente em relação a 2022 (8°C em relação a 1922), o que poderia levar as temperaturas de março na Antártica perto do ponto de fusão.
As mudanças climáticas na Antártica também estão causando transformações significativas em sua vegetação. Historicamente, o continente era coberto por neve e gelo permanentes, com apenas uma pequena parcela de terra adequada para plantas com flores, como a erva-pilosa-antártica e a pera-da-antártica.
Imagem: Wikipedia/Reprodução
No entanto, as últimas décadas de primaveras e verões mais quentes estimularam o crescimento dessas plantas, com taxas de crescimento aumentando mais de 20% de 2009 a 2018.
Modelos de previsão climática apontam para um aumento de três vezes na área de terra livre de gelo na Península Antártica até o final do século.
Isso cria novas oportunidades para a colonização da vegetação, o que pode beneficiar algumas espécies. No entanto, os cientistas expressam preocupação com a possível perda irreversível da biodiversidade na Antártica, conforme discutido em um artigo na revista Geophysical Research Letters.
“Sabemos que haverá milhares de quilômetros quadrados de novas áreas livres de gelo e que as temperaturas mais altas e a água extra disponível criarão novos habitats prontos para a colonização, o que beneficiará algumas espécies”, destaca Jasmine Lee, bióloga conservacionista do British Antarctic Survey.
Ela adverte que o aumento das temperaturas e dos climas mais amenos reduzirá as barreiras naturais que impedem a entrada de espécies invasoras de plantas e animais. Isso representa uma ameaça significativa aos ecossistemas nativos da Antártica.
Em suma, a Antártica está passando por mudanças sem precedentes devido às mudanças climáticas. A onda de calor histórica, as transformações na vegetação e a ameaça de espécies invasoras são sintomas alarmantes da influência humana no ambiente antártico.
É crucial que a comunidade global reconheça a urgência de tomar medidas para combater as mudanças climáticas e proteger esse ecossistema único e frágil antes que seja tarde demais. O futuro da Antártica e do nosso planeta está em jogo.
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