Após polêmica, conheça outras plataformas de streaming de música além do Spotify

Polêmica gerou grande prejuízo à plataforma

Recentemente, o Spotify se envolveu em algumas polêmicas que levaram artistas como Neil Young, Joni Mitchell e Graham Nash a abandonarem a plataforma. A saída teria se dado pela divulgação de notícias falsas sobre as vacinas contra Covid-19 em podcasts disponibilizados pela plataforma.

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A gigante streaming de áudio que, até então, evitava sequer considerar-se uma editora, já está tentando contornar a situação, tendo publicado seus termos e regras sobre publicação de conteúdo pela primeira vez na história da empresa. Também foi implementado um aviso de conteúdo em podcasts que contenham discussões sobre a Covid-19.

No entanto, é inegável que “o estrago já foi feito”, uma vez que o Spotify já sofreu uma queda de R$ 15 bilhões em seu valor de mercado desde o início das polêmicas envolvendo divulgação de notícias falsas nos podcasts abrigados na plataforma.

Segundo um relatório divulgado em janeiro pela MIDiA Research, o Spotify era preferido por mais de 31% dos 523,9 milhões de assinantes de serviços de streaming de música do mundo, que vem rapidamente aumentando a cada ano.

No entanto, com as recentes polêmicas que causaram enorme prejuízo à empresa, isso desperta a possibilidade de que seus concorrentes absorvam essa demanda de usuários e artistas que estão naturalmente “debandando” da plataforma. Além do Spotify, algumas das principais plataformas de streaming de música são: Apple Music, Amazon Music, YouTube Music, Deezer e Tidal. Confira abaixo quais são as principais características de cada uma delas.

Apple Music

A Apple Music conta com 75 milhões de músicas em alta qualidade de som, tendo planos a partir de R$ 8,50/mês. Alguns programas são exclusivos, que conta também com o streaming ao vivo. Esta é a segunda plataforma de streaming de música mais usada no mundo, perdendo apenas para o próprio Spotify.

Amazon Music

A Amazon Music, assim como o Prime Video, está inclusa nos serviços ofertados pela Amazon, mas pode ser assinada separadamente pelo custo de R$ 10/mês. O catálogo do serviço conta com mais de 90 milhões de músicas, sessões acústicas e de estúdio exclusivas, além de incluir conteúdos produzidos por outras plataformas.

YouTube Music

O streaming de música do YouTube conta com mais de 70 milhões de músicas, com versões ao vivo e sessões de estúdio exclusivas à plataforma. Além disso, a assinatura também permite que o usuário navegue pelo YouTube sem precisar assistir anúncios. O serviço custa R$ 27,90/mês.

Deezer

Não tão conhecido no Brasil, o Deezer é uma plataforma que oferece uma grande quantidade de conteúdo original, contando com mais de 73 milhões de músicas, gravações exclusivas dos estúdios Deezer e podcasts originais. A assinatura tem o custo a partir de R$ 24,90, com a opção de pagar apenas R$ 0,90 nos primeiros dois meses, além de oferecer planos com qualidade de som superior, para ouvintes e usuários mais avançados.

Tidal

Assim como o Deezer, o Tidal também não é tão conhecido no Brasil, como o Spotify ou a Apple Music. Apesar disso, possui o diferencial de contar com produções também em vídeo, não somente no formato de áudio, como a maioria de seus concorrentes. Além disso, possui mais 80 milhões de músicas, sendo um dos preferidos dos “audiófilos” por conta de sua alta qualidade sonora. No momento, o Tidal só oferece podcasts originais, aqueles que foram produzidos pela própria plataforma. Por R$ 27/mês é possível assinar o plano Tidal HiFi e, pelo dobro do preço, é possível assinar o Tidal HiFi Plus, que destina 10% do valor da assinatura para os artistas mais ouvidos pelo usuário.

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