Estes alimentos podem ser EXTINTOS no futuro; saiba por quê
Publicação do jornalista Dan Saladino fala sobre a importância de preservar a diversidade alimentar para a saúde humana e do planeta.
Notícias sobre a extinção de animais, infelizmente, são recorrentes nas mídias. Mas você sabia que alguns alimentos também estão na lista de risco? Pois é! No livro “Eating to Extintion” (“Comendo até a Extinção”, em português), o jornalista da BBC, Dan Saladino, conta a história de determinados alimentos que, daqui a um tempo, podem não existir.
Para reunir essas informações, Saladino visitou diferentes comunidades do mundo que historicamente realizam o cultivo de espécies diversas. Tais espécies são ligadas à cultura e à tradição desses locais.
Assim, dentre os alimentos do levantamento do jornalista, estão o cacau criollo da Venezuela; as laranjas que crescem no entorno do vulcão Etna, na Itália; o arroz vermelho chinês; e o milho das montanhas de Oaxaca, no México.
Preservação da diversidade alimentar
Em entrevista à BBC Mundo, Dan Saladino afirma que esse fato se dá por conta da forma como hoje a indústria produz os alimentos. Além disso, aponta para a “imensidão do que estamos perdendo” ao mantermos uma alimentação global focada em apenas determinados tipos de cultivos.
De acordo com Dan, preservar a diversidade de alimentos do planeta pode estar conectado às futuras necessidades dos seres humanos em relação à genética das espécies.
“Um primeiro argumento para salvar a diversidade é que talvez, no futuro, muitas soluções podem ser encontradas na diversidade genética de alimentos cultivados há milhares de anos.”
Além da importância para a diversidade ecológica e cultural, o pesquisador aponta a alimentação plural como algo extremamente benéfico para a saúde humana, pensando do ponto de vista biológico e nas experiências diversificadas.
Saladino também afirma que esse ponto necessário para a vida humana e do planeta têm sido um desafio para pesquisadores e cientistas.
“Grandes mentes da agricultura e da Ciência estão tentando criar sistemas de produção de alimentos em maior harmonia com a natureza, em prol da nossa saúde e da saúde do planeta.”