A magia custa caro! Parques da Disney terão aumento no valor dos ingressos

A Disney surpreendeu seus visitantes ao revelar um aumento significativo nos preços dos ingressos de seus parques temáticos. Valores subirão até 10%, chegando a serem considerados até mesmo exorbitantes.

Se você tinha planos de fazer uma visita aos parques de diversão mais famosos do mundo, é melhor se programar. Na quarta-feira (11/10), a Walt Disney informou que aumentará os valores dos ingressos para alguns dos parques temáticos Disneyland, localizados na Califórnia, e do Walt Disney World, situado na Flórida.

Há algumas semanas, a renomada empresa de entretenimento revelou um ambicioso plano de investimento em suas atrações. Com isso, a Disney implementou um aumento de até 8,9% nos preços dos ingressos para o parque na Califórnia.

O valor por entrada em dias de alta demanda, como feriados, foi ajustado em 8,4%, chegando a custar US$ 194 (o equivalente a R$ 979,87).

Enquanto isso, os valores dos passes anuais no Walt Disney World, localizado em Orlando, sofreram um aumento de até 10%. O Incredi-Pass, por exemplo, agora é comercializado por US$ 1.449 (equivalente a R$ 7.318,75), representando um aumento de US$ 50 (ou R$ 252,54).

Parques da Disney se recuperam no pós-pandemia

Imagem: The Walt Disney Company/Reprodução

Os parques da Disney conseguiram retomar seus negócios de maneira bastante significativa após a pandemia. No entanto, nos últimos tempos, tem-se observado uma redução no número de visitantes nacionais.

Isso se deve, em parte, ao crescente custo de vida nos Estados Unidos, o que tem motivado as pessoas a evitar despesas relacionadas a parques temáticos.

No início deste mês (outubro), a Disney anunciou a implementação de descontos nos preços dos ingressos para crianças em seus parques temáticos, com o intuito de impulsionar o fluxo de visitantes, mas essa oferta terá duração limitada.

As iniciativas para impulsionar a receita surgem como uma resposta direta à divulgação do ambicioso plano de investimento da Disney, que prevê a alocação de US$ 60 bilhões (o equivalente a R$ 303,05 bilhões) nos próximos 10 anos, visando melhorias em parques e cruzeiros.

O projeto foi planejado em um contexto de reservas de caixa cada vez mais limitadas da empresa, o que despertou preocupação entre alguns analistas de Wall Street, que expressaram inquietação sobre o tempo necessário para o investimento gerar retorno.

As mudanças nos preços estão em vigor imediatamente, conforme anunciado pela Disney em um comunicado na última semana.

A empresa optou por não aplicar aumentos nos preços dos passes diários na Flórida e manteve o valor do seu ingresso mais econômico na Disneyland, que permanece o mesmo há quatro anos, sendo de US$ 104 (o equivalente a R$ 525,29).

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