Cidade perdida no fundo do mar: conheça o local mais surpreendente da Terra já descoberto

Confira agora mesmo todas as informações encontradas acerca de uma cidade perdida embaixo do oceano.

Chamado popularmente de Campo Hidrotermal de Lost City, é uma região que fica no fundo do Oceano, onde há a presença de torres e colunas enormes, chegando a medir 60 metros de comprimento.

A primeira vez que foi possível localizar esse ambiente foi em meados dos anos 2000. Mas nessa descoberta há inúmeras particularidades, o que contribui ainda mais para chamar a atenção dos pesquisadores.

A primeira delas é o fato de, mesmo não havendo oxigênio, pois está submerso, o local ainda assim conseguiu se manter intacto. Sem dúvida, esse é um dos únicos lugares em que isso é possível ao redor do mundo.

Mas claramente há uma explicação para que isso aconteça, e nesse caso é devido aos gases diluídos no Oceano.

Desbravando o desconhecido

No Campo Hidrotermal de Lost City, há muitos tipos de animais que decidiram ficar pela região. Dentre eles, podemos mencionar caracóis, crustáceos e caranguejos.

No local, há algumas fendas que são capazes de receber a água do oceano e superaquecem devido ao magma da terra, fazendo-a chegar a 40 °C. Essa é uma das funções mais incríveis do local, graças à profundidade, e onde normalmente não seria possível existir seres vivos.

Essas fendas recebem o nome de chaminés, e é exatamente ali que os animais que habitam o lugar gostam de se estabelecer.

Até hoje, ninguém conseguiu encontrar lugares semelhantes a esse. Porém, os cientistas estão cientes de que existem, mas o ser humano ainda não conseguiu chegar até eles.

Além disso, graças a essa descoberta, é possível constatar que vidas em outros planetas tiveram a oportunidade de existir, mesmo não tendo acesso ao oxigênio.

“Esse é um exemplo de um tipo de ecossistema que pode estar ativo em Encélado ou Europa neste exato momento”, comentou o microbiologista William Brazelton.

Outro ponto que os pesquisadores analisaram é que a chaminé que existe no local, aparentemente, é muito mais antiga do que as demais que se encontram no Oceano.

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