Magma em vulcão pode causar tsunami devastador nos próximos anos

Estudiosos detectaram magma no vulcão de Kolumbo e formação rochosa causa risco de tsunami. Entenda.

Uma equipe de vulcanologitas descobriram que sob o vulcão mediterrâneo de Kolumbo existe um magma que está tomando forma. O magma são massas de rochas em fusão total ou parcial.

Esse vulcão fica próximo a uma ilha turista. Ele pode ser um perigo, pois as erupções podem causar problemas para a saúde humana, como problemas relatados devido à exposição a cinzas e gases tóxicos.

Por essas razões, o vulcão Kolumbo é monitorado de perto por cientistas e pelas autoridades locais para garantir a segurança das comunidades próximas.

O vulcão Kolumbo é um vulcão submarino no Mediterrâneo, localizado a cerca de 100 milhas ao sul da ilha de Creta, na Grécia. É um dos vulcões mais ativos do Mediterrâneo e tem um histórico de atividade eruptiva, com a última erupção registrada em 1650.

O vulcão Kolumbo pode entrar em erupção novamente?

O vulcão faz parte do arquipélago de Santorini, que é composto por uma série de ilhas vulcânicas. Ele é monitorado de perto pelos cientistas, pois há preocupação de que uma erupção futura possa causar danos prolongados na região.

Os riscos do vulcão Kolumbo incluem a possibilidade de erupções explosivas e emissão de cinzas e gases tóxicos. Uma erupção do vulcão pode causar tsunamis, inundações e danos materiais em áreas costeiras próximas.

Depois da descoberta do magma sob o Kolumbo, foi acionado um alerta especial. O alerta surgiu depois que um estudo publicado na Geochemistry, Geophysics, Geosystems registrou um relevante perigo devido à localização do magma, o qual está entre 2 a 4 km abaixo do nível do mar.

Essa localização tão próxima ao mar traz riscos de uma possível explosão causar um tsunami. Além disso, o alerta de risco chama atenção ao fato de que uma câmara de magma aumenta ainda mais o risco de uma explosão vulcânica.

Para realizaremos estudos, os pesquisadores utilizaram a técnica de Full Waveform Inversion (FWI), que calcula o andamento das diferenças nas velocidades das ondas sonoras ouvidas na superfície da água. Essas ondas sonoras podem revelar aos estudiosos algum tipo de anormalidade nas águas.

Dessa forma, foi possível identificar a câmara com volume magma de 1,4 km³. Os pesquisadores avaliaram que, caso o magma continue no mesmo ritmo de crescimento, o seu volume pode alcançar 2 km³ em 150 anos. Esse foi o volume aproximado que causou a erupção de 1650.

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