Veja qual é a liga metálica mais resistente do mundo, segundo os cientistas
Confira qual é a liga metálica mais resistente do mundo e o que os cientistas dizem sobre ela.
Ultimamente, os cientistas vêm realizando diversas pesquisas em busca de estudarem mais acerca das ligas metálicas já existentes ou encontrar uma nova.
E sim, elas deram certo, e foi possível descobrir uma realmente nova, composta de cromo, cobalto e níquel. Essa liga era considerada extremamente forte, mais resistente até que o grafeno, uma das formas cristalinas do carbono com a maior durabilidade já vista.
Ao longo deste artigo, vamos falar um pouco mais sobre esse processo e sobre a liga metálica mais resistente do mundo.
Essa informação foi revelada através de pesquisadores que publicaram essa nova descoberta em um estudo do jornal Science, ainda no começo deste mês de dezembro.
Nessa publicação, os cientistas também afirmam que mesmo que já soubessem que essa liga era muito forte, só agora ficou realmente claro que a junção desses três elementos é realmente muito poderosa, até mais do que eles imaginavam.
Saiba mais sobre a liga metálica mais forte do planeta
Todo o time de cientistas foi pego totalmente de surpresa quando descobriram que a ligação desses três elementos, cromo, cobalto e níquel, era resistente até mesmo em temperaturas extremamente baixas, o que não acontecia com as outras ligas metálicas, pois nessas situações elas começariam a quebrar.
Então, isso surpreendeu a todos, porque, ao contrário do que eles acreditavam que iria acontecer, essa liga ficou ainda mais forte e muito mais resistente conforme a temperatura foi caindo.
Um dos coautores do estudo e professor de engenharia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Robert Ritchie, falou que o grafeno, que também é um material muito forte e resistente, tem uma durabilidade de 4 megapascals.
Por sua vez, ele comparou com as ligas de alumínio que são usadas em aviões e que têm 35 megapascals por metro. Nesse caso, o novo material apresenta uma durabilidade de 450 a 500 megapascals por metro.
Interessante essa descoberta, não é mesmo?