Radiotelescópio pode ter ajudado pesquisadores a fazer uma grande descoberta

Através da captação de um radiotelescópio, pesquisadores podem ter feito uma grande descoberta. O maior radiotelescópio já existente captou flashes intensos, tão fortes que podem ser superiores à energia solar de um mês inteiro.

Essas emissões de ondas de rádio no espaço com durações de milissegundos ainda procuram ser explicadas pelos cientistas.

Elas são também conhecidas de FRBs e aparecem por este curto período de tempo e desaparecem por muito tempo, por isso são tão complexas de serem explicadas. Elas acontecem em suas galáxias natais.

Recentemente os cientistas fizeram uma descoberta importante sobre elas. Eles descobriram que houve uma polarização circular em FRB20121102A e FRB20190520B. Mas por que são descobertas importantes, afinal?

São significativas porque, depois disso, o número de FRBs subiu de um para três! Isso pode explicar mais sobre os mecanismos desses flashes, por que ocorrem e como são originados.

Já faz décadas que os cientistas estão empenhados em descobrir mais a respeito dessas ondas de espectro eletromagnético. Para se ter uma ideia, nos últimos 15 anos já foram identificadas cerca de 800 FRBs, e esse número não vai parar por aí.

Ao longo de todo esse tempo os cientistas já tiveram por diversas vezes que mudar sua concepção sobre o que pensavam já saber sobre as FRBs.

Atualmente, os cientistas têm estudado mais sobre a dispersão dessas explosões para tentar identificar de onde elas estão vindo, uma vez que, quanto maior a luz captada, maior é a frequência; quanto mais esticado é o FRB, mais plasma o sinal deve ter passado e mais longe a fonte deve estar.

Em 2020, pesquisadores chegaram a descobrir que as estrelas de nêutrons podem estar relacionadas com as emissões rápidas de rádio.

O sinal que pode comprovar que elas tenham mesmo algo em comum é o de FRB 200428, e os mesmos pesquisadores afirmam ser cedo ainda para afirmar que seja realmente isso que aconteça, mas pode ser sim uma possibilidade.