Empresa brasileira receberá financiamento para desenvolver carro voador

A Embraer, localizada no interior de São Paulo, receberá R$ 490 milhões de financiamento via BNDES.

Muito se falou sobre carros voadores, e essa realidade está cada vez mais próxima. Mais precisamente, na cidade de São José dos Campos, interior de São Paulo. Isso porque a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), fabricante de aeronaves, receberá um investimento de R$ 490 milhões para desenvolver carros voadores.

Carros voadores e zero emissão de gases

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou no dia 13/12 o valor a ser investido no desenvolvimento do eVTOL (aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical).

Para isso, a Embraer criou a Eve, empresa responsável pela construção do modelo. Em suas funcionalidades, o eVTOL lembrará mais um helicóptero criado com o intuito de melhorar o trânsito.

O valor destinado, ainda em análise, será de R$ 490 milhões, o que corresponde a cerca de 75% do necessário para a fase inicial de pesquisa e desenvolvimento. Desse valor, R$ 80 milhões são do Fundo Clima (subprograma Mobilidade Urbana) e R$ 410 milhões são da Finem, que tem foco na inovação.

Data para lançamento

O lançamento tem previsão para acontecer em 2026! A produção desse veículo atingirá positivamente o meio ambiente, pois o eVTOL é zero emissões. Isso porque se trata de um projeto 100% elétrico e os seus voos são à base de baterias.

Além disso, os desenvolvedores prometem um veículo com níveis baixos de ruído. E quando se compara a um helicóptero, por exemplo, emite em média 90% menos barulho.

Quanto ao deslocamento, o eVTOL conseguirá percorrer uma distância de até 100 quilômetros e suportará o transporte de até quatro passageiros, além do piloto, como nos automóveis convencionais.

Para o co-CEO da Eve, André Stein, o financiamento vai acelerar o processo de inovação, além de colaborar para a criação de uma via sustentável para o transporte.

Ainda, dentre as poluições ambientais que devem diminuir estão as sonoras. Outro ponto positivo é o impacto nos valores dos voos urbanos e no aumento das possibilidades de mobilidade.

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