Saiba por que os trajes dos X-Men dos aos 90 eram tão estranhos
Quando são vistos como equipamentos de proteção, os figurinos dos X-Men dos anos 90 começam a fazer mais sentido. Saiba mais sobre a questão.
Por mais que os super-heróis sempre tenham sido lembrados por utilizarem alguns trajes peculiares, por assim dizer, as roupagens deles dos anos 1990, época das bolsas e ombreiras, se destacam pela sua particularidade notável, sendo os X-Men da Marvel um belo exemplo disso.
Os trajes em questão foram impulsionados pela popularidade da série dos desenhos animados, os “X-Men” dos anos 1990, que apresentavam um desfile constante de máscaras fantásticas, jaquetas questionáveis e designs amarelos neon.
Agora, porém, o mutante favorito dos fãs, Gambit, lançou uma luz sobre as escolhas de design mais questionáveis dos X-Men, revelando que eles são uma massa de manobra deliberada e, muitas das vezes, até mesmo salvadora.
Embora o charme de Remy LeBeau Cajun e sua capacidade de carregar itens com energia explosiva tenham feito com que ele se tornasse incrivelmente popular, o figurino de Gambit sempre foi um dos mais estranhos dos X-Men.
Enquanto o casaco e as calças são trajes apropriados para um ladrão qualquer, as tentativas em ser discreto são arruinadas por conta da sua placa de peito rosa brilhante, adornada com rebites azuis contrastantes.
Embora as representações posteriores reduzissem os elementos visuais, trocando o azul pelo preto e o rosa pelo roxo-escuro, Gambit sempre foi uma figura extremamente marcante.
Agora, em “Chris Claremont, Sid Kotian e Espen Grundetjern’s Gambit #3”, Remy LeBeau revelou o real motivo da sua estranha escolha de traje. Quando ajudou Marissa DeCastro a resgatar a sua mãe e um Ororo envelhecido, Gambit emprestou a sua roupa para ela; então, pegando a sua arma de dentro do casaco, atirou nela para testar a capacidade à prova de balas.
“É por isso que o design é tão distinto”, disse ele. “As cores brilhantes no torso são um alvo irresistível.” E, de fato, mais tarde o traje salva a vida de Marissa dessa forma, quando um atirador trava uma bala no centro da armadura rosa brilhante.
Quando são vistos como equipamentos de proteção, os figurinos dos X-Men dos anos 1990, começam a fazer mais sentido. Personagens que possuem fortes capacidades de proteção ou regeneração, como Wolverine ou Vampira, têm temas amarelos brilhantes por todo o corpo, pois podem suportar mais formas de punição.
As asas largas da capa da tempestade, além de serem capazes de ajudá-la a planar melhor, também contribuiriam para afastar o fogo inimigo do seu torso e passar inofensivamente pelo tecido.
Enquanto a braguilha cegamente amarela do traje mais selvagem do Ciclope é uma escolha questionável, de modo geral, faria bastante sentido que alguém desejasse focar a atenção o mais longe possível da sua viseira reguladora de energia, pois danificá-la durante um combate seria certamente uma catástrofe.
Com base em tudo isso, pode-se dizer que os trajes dos X-Men se tornaram mais uma questão de expressão de se ter uma identidade própria. O designer de moda mutante, Jumbo Carnation, foi fundamental para reforçar a popularidade das roupas dos mutantes/super-heróis no mundo da moda, com o Hellfire Gala atuando como o auge da criatividade do figurino.
Enfim, para os leitores mais antigos, no entanto, sempre vai haver um núcleo de nostalgia pelos figurinos exagerados dos X-Men dos anos 1990; mas, agora, os leitores poderão ficar tranquilos, pois sabem o papel que essas roupas feias tinham na vida dos heróis.