Amanda Seyfried comenta sobre cenas de nudez aos 19 anos
A atriz relembra as situações desconfortáveis que teve que passar para fincar estacas no universo cinematográfico quando tinha 19 anos!
A atriz e cantora Amanda Seyfriedcomentou sobre o início de sua carreira no cinema, já que estreou em “Meninas Malvadas” (2004), protagonizou a personagem Sophie de “Mamma Mia!” – O Filme (2008), participou do premiado musical “Os Miseráveis” (2012) e, mais recentemente, participa de “The Dropout” como Elizabeth Holmes no streaming do Star+.
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Indignada, Amanda relembra as situações desconfortáveis que teve que passar para fincar estacas no universo cinematográfico quando só tinha 19 anos de idade. Em entrevista à revista de moda e entretenimento, Poter, a atriz revela que se sentiu pressionada a realizar cenas que envolviam nudez em uma produção no início de sua carreira.
“Eu olho para trás e me lembro de ter 19 anos e andar pelo set nua, sem lingerie… Está brincando? Como deixei isso acontecer? Bom, eu sei como: tinha 19 anos, não queria incomodar ninguém, e não queria perder o emprego. É assim que esse tipo de coisa acontece”, comentou.
Segundo Amanda Seyfried, as situações constrangedoras diminuíram significativamente após a onda de denúncias de assédio moral, físico e os abusos da indústria extremamente machista, revelados pelo movimento viral “#MeToo” em outubro de 2017.
Na época, o movimento começou após uma série de acusações de abuso sexual praticadas pelo produtor americano Harvey Weinstein.
Além disso, a criação do novo cargo nos sets de filmagem “Coordenadores de Intimidade” também teve grande peso na mudança da realidade nas produções. O cargo chegou a Hollywood e se popularizou após as produções de “Sex Education”, “Euphoria” e “Bridgerton”. No cargo, o profissional promove a segurança e o conforto em cenas de nudez e sexo dos atores envolvidos.
Mas, todas essas mudanças chegaram somente depois de uns bons anos para Amanda Seyfried, que lamenta ter começado na indústria em uma época agressiva e tóxica. Ela acredita que hoje os atores estão em uma “melhor posição para dizer o que pensam e sentem“.