Movistar+ receberá Don’t Breathe 2
O longa, estrelado por Stephen Lang (Avatar), traz um ex-soldado cego que vive trancado em sua casa. Conheça mais sobre o filme!
Em 15 de abril, estreou a segunda parte de Don’t Breathe no Movistar+. O longa, estrelado por Stephen Lang (Avatar), traz um ex-soldado cego que vive trancado em sua casa. A direção do filme fica nas mãos do diretor Rodo Sayagues, o roteirista da primeira parte dirigida foi Fede Alvarez. Conseguimos fazer algumas perguntas aos três, que confirmaram que a continuação será tão angustiante como a primeira parte.
Leia mais: 3 filmes de terror na Netflix que valem ser vistos
Nessa continuação, alguns amigos entram na sua casa com intenções distintas: tentar a vingança de seus amigos que morreram na primeira parte. Porém, algumas coisas dentro da residência do protagonista foram alterados. Rodolfo Sayagues, explica:
“Após o primeiro filme, sentimos que o personagem de Norman havia se saído impune. Havíamos criado um psicopata que no final das contas não paga por seus crimes. Queríamos saber o que havia acontecido com ele depois de seus crimes. Nós nos perguntávamos se ele conseguiria dormir à noite, se continuaria como se nada tivesse acontecido, se a justiça o perseguiria e se ele perceberia que era um monstro. Então nós o colocamos em uma história onde ele teve que enfrentar o monstro que é ele mesmo.’’
Foi uma felicidade para Stephen Lang reconhecer que o universo do personagem no roteiro é o mesmo. “Acho até melhor que o primeiro filme. Tinha muita confiança no Rodrigo e no Fede (…), mas fiquei impressionado com o roteiro. Senti que havia muito do espírito do primeiro filme, era claramente o universo do personagem, mas ao mesmo tempo havia muita novidade“, explica Stephen Lang.
O diretor considera um luxo seguir trabalhando com Lang
“Lembro que no café da manhã ele nos contou como foi trabalhar com Dustin Hofman , James Cameron e o que aconteceu com ele naquelas filmagens. sabedoria e tê-lo no set é ouro puro. Além disso, ele adora ser esse personagem e parece que nasceu para ser (…) ele traz tantas ideias, e eu o encorajei a compartilhar suas ideias comigo e muitas vezes eles estão no filme” explica o diretor, Fede Álvarez.
O ator diz que o papel lhe proporcionou um grande desafio devido à sua natureza complexa, que faz o espectador simpatizar e torcer para ele.
“Não quero que o público seja meu amigo, me admire ou nem me entenda, mas que o reconheçam como um ser humano com múltiplas nuances: nada puramente mal, nem puramente bondoso, nem mesmo puramente forte ou fraco, (…) Mas isso não é a vida real, isso é cinema, e mesmo que finja ser como a vida, não é real“, explicou o ator.
Foi necessária uma preparação de alto nível para que o ator vivesse como um cego, contou com o auxílio de uma associação que realiza treinamento de pessoas cegas para conseguirem funcionar na vida real, como explica:
“Tive a sorte de ter o conselho de uma organização para cegos em Albany, Nova York, que tem mais de 100 anos de experiência em orientar pessoas com deficiência visual a levar uma vida mais autônoma, útil e produtiva. Trabalhei muito duro com eles em habilidades mecânicas, como se mover, como ouvir, ou apenas colocar todos os seus sentidos em ação e aplicá-los ao projeto.’’
Fede Álvarez disse sobre a grande experiência que ele e o diretor Rodo Sayagues tiveram trabalhando juntos: “Tivemos o roteiro, estávamos preparados para filmar logo no final da primeira parte, mas a direção foi complicada para mim e conversamos no escritório e, como ele queria dirigir algo, me pareceu que a melhor transição para a direção é aquela que sabe contar histórias e ele, como roteirista, tendo feito isso juntos tantas vezes, não havia dúvida de que ele ia fazer bem. A equipe do No Breathes já era conhecida e poderia fazer o trabalho muito bem, e foi tão simples quanto ‘você quer?, sim’ e pronto”, conclui.