Grande mistério da aviação vem à tona: onde estaria Amelia Earhart?

Jornada da primeira mulher a cruzar o oceano Atlântico pilotando um avião deu origem a uma incógnita de 1937 que permanece um mistério até os dias atuais.

Amelia Mary Earhart, uma figura icônica da aviação, conquistou feitos extraordinários durante sua vida, tornando-se a primeira mulher a atravessar o oceano Atlântico pilotando um avião.

Apesar disso, seu destino tomou um rumo trágico quando, aos 40 anos, ela empreendeu a audaciosa tentativa de dar a volta ao mundo em 1937, mas desapareceu sem deixar rastros.

Abaixo você confere tudo sobre a incrível trajetória de Amelia Earhart e as recentes descobertas que podem lançar luz sobre seu misterioso desaparecimento.

Que foi Amelia Earhart?

Amelia nasceu em 1897, em Atchison, Kansas, e teve uma infância marcada por mudanças frequentes devido ao trabalho de seu pai, que era advogado ferroviário.

O fascínio dela por aviação surgiu durante a Primeira Guerra Mundial, quando decidiu permanecer no Canadá para trabalhar em um hospital militar.

O verdadeiro ponto de virada ocorreu em 1928, quando o editor George Putnam a convidou para se tornar a primeira mulher a cruzar o Atlântico de avião, mesmo que como passageira.

O sucesso dessa jornada impulsionou sua carreira e, em 1932, ela se tornou a primeira mulher a voar sozinha através do Atlântico como piloto.

Retrato de Amelia Earhart – Imagem: New York World/The Sun/Reprodução

Último voo e desaparecimento

Com um espírito intrépido, Amelia embarcou em seu ambicioso plano de dar a volta ao mundo em 1937. No entanto, durante o trecho sobre o oceano Pacífico, entre a Austrália e o Havaí, seu avião desapareceu.

Previsto para passar pela ilha de Howland, o destino final da piloto e de seu navegador, Fred Noonan, permanece incerto até hoje.

Dois anos após o desaparecimento, em 1939, Amelia Earhart foi oficialmente declarada morta.

Investigações apontaram que a aeronave poderia ter caído no Pacífico, mas nunca foram encontrados destroços ou corpos.

Luz no fim do túnel: descobertas recentes

Recentemente, Tony Romeo, ex-oficial da Aeronáutica dos EUA e diretor-executivo da empresa Deep Sea Vision, afirmou ter encontrado o avião de 1937.

Sua expedição, envolvendo tecnologia de sonares, detectou uma imagem desfocada que se assemelha a uma aeronave a cerca de 160 quilômetros da Ilha de Howland.

A equipe de Romeo pretende retornar ao local com uma câmera submarina, buscando esclarecer o mistério que perdura por décadas.

Essa descoberta potencial poderá finalmente fornecer respostas sobre o destino de Amelia Earhart e Fred Noonan, encerrando um capítulo fascinante e enigmático na história da aviação.

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