Pesquisa mostra comportamento de brasileiros em sites de relacionamento
Veja o resultado de uma pesquisa sobre o comportamento dos usuários de aplicativos ou sites de relacionamento, após dar "match"
Embora já convivamos por décadas com ela, a internet ainda causa um certo medo na população. Ter os dados roubados, cair em um golpe ou envolver-se com alguém perigoso por meio de aplicativos de relacionamento são os principais terrores que a internet ainda causa.
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NortonLifeLock divulgou os resultados de uma pesquisa global sobre hábitos digitais, onde mil brasileiros com mais de 18 anos foram entrevistados. Os dados sobre o comportamento destes indivíduos em aplicativos de relacionamento levantaram algumas reflexões.
A pesquisa mostrou que 73% dos brasileiros, que já utilizaram sites ou aplicativos de relacionamento, disseram ter pesquisado sobre o pretendente após o match. Destes, 52% pesquisaram nas redes sociais e 27% utilizou algum site de busca online, como o Google.
E o mais interessante é que, segundo a pesquisa, 26% dos entrevistados já pesquisaram familiares e amigos do match e 25% fizeram pesquisa em redes sociais profissionais. E ainda há quem vá mais fundo, 7% dos entrevistados admitiram ter pagado uma pessoa especializada para checar os antecedentes criminais do pretendente.
Já em relacionamentos presenciais, 14% dos entrevistados dizem já ter criado perfis fakes nas redes sociais para vigiar o parceiro, 11% admite já ter usado a senha das redes sociais do outro sem consentimento, também 11% diz já ter utilizado aplicativos de rastreamento no parceiro.
8% dos entrevistados também usam aplicativos de monitoramento de mensagens, chamadas e e-mails. Os mais usados entre os entrevistados foram ‘Stalkerware’ e ‘Creepware’.
A pesquisa também mostra que o brasileiro é bem inseguro na internet. Dos entrevistados, 86% tem medo de ter sua identidade roubada nas redes, 71% já foram vitimas de ataques cibernéticos e 39% já sofreram algum tipo de golpe.
O transtorno de quem passa por problemas ou golpes na internet é grande. A pesquisa mostra que o brasileiro gasta em média 11,6 horas resolvendo esse tipo de questão após passarem por algum crime cibernético.
Realmente, a internet não é um lugar muito seguro e é compreensível o medo de quem navega por ela.