Pela 1ª vez, embriões de ratos crescem no espaço. Seres humanos são os próximos?
Estudos sobre o desenvolvimento embrionário no espaço indicam possibilidade de reprodução humana fora da Terra.
As investigações científicas tem avançado para patamares inimagináveis. Nesse cenário, uma das áreas mais intrigantes é o estudo do desenvolvimento embrionário no ambiente espacial.
ocorre que pesquisadores estão dedicados a desvendar os mistérios da reprodução humana em territórios extraterrestres, suscitando questões sobre os primeiros passos da vida fora da Terra.
Cientistas enviam animais ao espaço
Imagem: Evgenyi_Eg/Getty Images
Recentemente, a Estação Espacial Internacional (ISS) tornou-se um laboratório flutuante no qual embriões de camundongos são cultivados em microgravidade, desbravando o desconhecido e abrindo portas para o entendimento da reprodução humana no cosmos.
As pesquisas iniciais revelam que, embora com uma taxa de sobrevivência inferior quando comparada aos padrões terrestres, há uma possibilidade real de desenvolvimento embrionário no espaço.
Os pequenos camundongos, protagonistas dessa jornada científica, têm seus embriões avançando até o estágio de blastocisto, um indicativo promissor para futuras pesquisas.
Nesse contexto, ao que tudo indica, a microgravidade não impede a formação do blastocisto, uma das fases cruciais do desenvolvimento embrionário. No entanto, há variáveis ainda não exploradas que podem ser decisivas, como os efeitos da radiação espacial.
O que está em jogo aqui, neste estudo, não é apenas uma curiosidade científica, mas a possibilidade real de seres humanos serem capazes de colonizarem outros planetas, como Marte.
Por sua vez, os ensaios com embriões de camundongos são os precursores para entender como a reprodução em ambiente extraterrestre pode ocorrer e se os embriões humanos terão respostas similares aos desafios do espaço profundo.
No entanto, os desafios persistem, especialmente em relação aos efeitos da radiação espacial a longo prazo, identificados como um fator perigoso para a reprodução mamífera. A radiação pode causar danos ao DNA, que é crucial para o desenvolvimento embrionário saudável.
Além disso, ainda há muitas questões não resolvidas sobre como outros aspectos do desenvolvimento embrionário, como o desenvolvimento vestibular e musculoesquelético fetal, seriam afetados em um ambiente extraterrestre.