Paraguai exige que Brasil devolva relíquias militares; entenda
Paraguai exige devolução de itens militares após posse de novo governador.
Aproximadamente depois de 200 anos desde a Independência do Brasil, o país passou por muitos momentos históricos marcantes, e a guerra contra o Paraguai foi uma delas.
Conforme a narrativa histórica, a Guerra do Paraguai, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança, teve lugar entre os anos de 1864 e 1870, caracterizando-se como um conflito altamente destrutivo que enfrentou o Paraguai contra uma coalizão composta por Brasil, Argentina e Uruguai.
Recentemente, após um intervalo de anos, o Paraguai iniciou uma demanda para que o Brasil restituísse os itens que foram confiscados por brasileiros durante o período da guerra.
O que motivou a Guerra do Paraguai?
Foto: Reprodução
As causas principais por trás da guerra foram complexas e envolveram questões territoriais e políticas. Além disso, é certo dizer que o Paraguai também se sentiu ameaçado pelas alianças que estavam sendo formadas entre Brasil, Argentina e Uruguai.
A situação tornou-se ainda mais tensa com a ascensão de Francisco Solano López à presidência. Sendo assim, a guerra teve início em 1864, quando o presidente paraguaio ordenou a invasão do território brasileiro.
Essa sequência de eventos resultou no conflito e, posteriormente, no cerco ao Paraguai pela Tríplice Aliança. A guerra foi caracterizada por batalhas sangrentas, cerco militar, táticas brutais e epidemias, causando uma alta taxa de mortalidade e tendo um impacto devastador nas nações envolvidas.
Objetos levados pelos brasileiros
Após a posse do novo presidente no Paraguai, Santiago Peña, o país começou a reivindicar a devolução dos objetos que os brasileiros levaram durante o período da guerra. Entre os itens, é possível mencionar 330 bocas de fogo, que se referem à abertura frontal de peças de artilharia, como canhões.
Essa expressão era frequentemente utilizada para descrever canhões que disparavam projéteis explosivos ou incendiários durante conflitos armados. Na lista, também constam 17 estandartes, além do canhão El Cristiano, que se encontra no museu no Rio de Janeiro.