Aprenda a criar, vender e ganhar um bom dinheiro com NFTs
Confira abaixo o que você precisa fazer para criar e vender NFTs
Se você é um artista, designer ou produtor de conteúdo, seja profissional ou amador, provavelmente já pensou em transformar seu trabalho em um token não-fungível (NFT), principalmente depois que obras vendidas a milhões de dólares viralizaram na internet. Embora a tecnologia não tenha sido levada muito a sério no início, tendo sido até zombada inúmeras vezes, é inegável que a febre dos NFTs já dura mais do que previram os pessimistas. Inclusive, são várias as marcas mais tradicionais do mercado que já estão se abrindo à inovação ao investir nos tokens não-fungíveis.
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Apesar desse sucesso todo, é possível que você tenha desistido de fazer parte da febre ou nem os tenha considerado por pensar ser algo muito complicado. O processo é realmente um pouco mais complexo que as transações com as quais o público está acostumado, porém criar e vender NFTs é algo que qualquer um pode fazer, podendo chegar a fazer um bom dinheiro com isso.
Mas é claro, é preciso lembrar que apesar de alguns NFTs terem sido vendidos por valores exorbitantes, geralmente milhões de dólares, esses são apenas os casos aos quais a mídia, naturalmente, dá mais atenção. Na realidade e no cotidiano de quem trabalha com isso, esses valores são raramente atingidos, além de existirem taxas que o autor precisa pagar para ter sua arte colocada em mercados e leilões.
Confira abaixo o que você precisa fazer para criar e vender NFTs:
1 – Crie sua arte digital
Já que a arte é uma coisa subjetiva, essa é a única etapa em que não podemos te ajudar tanto assim, mas todo tipo de arte digital pode ser um NFT. Já foram vendidos como tokens não-fungíveis: desenhos, avatares, fotos, memes históricos da internet, selfies, dentre muitos outros conteúdos. Depois de criada a sua arte digital, você vai precisar “minteá-la”, que é quando você “cunha” sua obra e a transforma oficialmente em um NFT. Esse processo de inserir sua arte na blockchain não é gratuito e lhe será cobrado uma taxa. Para conferir como fazer isso, siga os próximos passos.
2 – Compre criptomoedas
Essa etapa também é essencial. Como os NFTs e o processo de oficializá-los funcionam com a mesma tecnologia de blockchain das criptomoedas, esse também é o meio de pagamento exigido por leilões e mercados de NFT, que na maioria das vezes exigem pagamento adiantado para “cunhar” seu NFT. A criptomoeda de preferência é a Ether (ETH), da Ethereum. Se você já tem ETH, é necessário se certificar de que está em uma carteira de criptomoedas, que será necessário para conectar a uma plataforma de NFT, pois é o que você vai usar para receber seus pagamentos.
3 – Crie uma carteira digital de criptomoedas para receber seus pagamentos
Existem muitas opções de carteiras digitais disponíveis, como MetaMask, Exodus, Atomic Wallet e muitas outras. Você pode utilizar a que preferir ou a que melhor atende às suas necessidades.
4 – Coloque criptomoedas em sua carteira
Como mencionamos, é necessário colocar ETH na sua carteira, pois antes de usá-la para receber pelas suas vendas ela será usada para pagar as taxas cobradas pelas plataformas de NFT. Se você ainda não tem ETH, é necessário comprar. Apesar de parecer algo complicado, é muito simples comprar criptomoedas, e a maioria das carteiras digitais permitem que você faça isso diretamente através delas. O processo pode variar um pouco entre uma e outra, mas a maioria permite que você use até mesmo o seu cartão de débito para comprá-la.
A única ressalva que deixamos aqui é que os preços dessas criptomoedas podem e irão variar muito: a Ethereum subiu quase 4x de valor desde o ano passado, enquanto o Bitcoin está em queda desde o início do ano.
5 – Conecte sua carteira a uma plataforma de NFTs
A maioria das plataformas de NFT e das carteiras de criptomoedas funcionam de maneira muito similar. Basicamente, você deve procurar a parte do site que ofereça a opção de “Conectar Carteira” e informar o provedor e a identificação de sua carteira de criptomoedas. Você pode ser solicitado a criar uma conta e/ou a concordar com os termos de serviço da plataforma. Assim como a carteira, você deve escolher a plataforma de NFTs que mais lhe agradar ou que melhor atende às suas necessidades. Alguns exemplos são: OpenSea, Rarible e SuperRare.
6 – Transformar sua arte em NFT e coloque à venda
Agora que você já conectou uma carteira à plataforma NFT de sua escolha, você deve fazer upload do arquivo que você quer “mintar” (transformar em NFT) e confirmar sua escolha. Geralmente lhe será oferecido as opções de venda única ou de vender o mesmo item mais de uma vez.
Nesse momento lhe será oferecido as opções de simplesmente colocar o NFT à venda, colocá-lo em um leilão por determinado tempo ou num leilão por tempo indeterminado (em que o NFT fica à venda até que você aceite uma oferta). É claro que também é durante essa etapa que você precisa determinar o preço (no caso de apenas colocá-lo à venda) ou o lance inicial mínimo (no caso de levá-lo a leilão).
Como dissemos anteriormente, é importante manter os pés no chão e colocar valores que correspondam à realidade. Nada lhe impede de colocar sua arte à venda por centenas de milhões de dólares em criptomoedas, mas isso não quer dizer que um comprador irá se interessar por adquirí-la a esse preço.
7 – Pague a taxa de listagem de seu NFT e publique-o!
É durante essa etapa que você vai oficializar o seu NFT, criando-o e publicando-o na plataforma. Também é aqui que você deverá pagar a ‘taxa de listagem’, que a plataforma cobra para incluir sua obra no catálogo do site. Mas cuidado! Essa taxa, que geralmente é mais barata, normalmente não é a mesma taxa cobrada para transformar sua arte em NFT.
Geralmente é cobrado em torno de R$ 30 para que sua obra seja listada no site, mas o valor cobrado para incluir sua arte no blockchain e cunhá-la oficialmente como um NFT pode chegar ao valor de R$ 250. Além disso, quando alguém compra o seu NFT, a plataforma pode cobrar taxas de comissão, além de uma taxa de transação para que o dinheiro do comprador seja transferido para sua carteira. Fique atento, pois nem sempre essas taxas estarão claramente expostas pela plataforma.
E aí, vale a pena?
Separamos esse passo-a-passo simplificado para que você mesmo possa julgar se vale a pena vender sua arte digital dessa forma. Como você pode ver, várias etapas desse processo são mais simples do que parecem, incluindo a compra de criptomoedas, tão temida e evitada até mesmo por investidores experientes. No entanto, é algo que quase sempre exigirá um investimento inicial do artista, e pode não ser a melhor opção para quem ainda não conseguiu fazer dinheiro com sua arte. Mas uma coisa nós podemos afirmar: esse é um negócio que, quando dá certo, dá muito certo!