Na vanguarda: China estuda leis para regulamentar uso de IAs

País chinês lidera a corrida pela regulamentação da IA. Especialistas alertam para desafios e urgência de leis para controlar seu desenvolvimento.

A crescente onda de avanços tecnológicos na área da Inteligência Artificial (IA) tem levantado preocupações e desafios em todo o mundo.

A China, que reconhece a importância e as implicações dessa tecnologia, estabeleceu, em 2017, um plano de desenvolvimento que delineou a necessidade de uma legislação abrangente para regular a pesquisa, o desenvolvimento e o uso da IA.

Especialistas citados no jornal oficial Global Times destacaram a urgência dessa regulamentação, considerando o ritmo sem precedentes de desenvolvimento do setor.  

A IA já se infiltrou em diversos campos, demonstrando seu enorme potencial e sua capacidade de transformação. No entanto, essa rápida disseminação também suscita preocupações sobre questões de segurança, ética e responsabilidade.  

A criação de uma lei específica para regulamentar a IA surge como uma resposta prudente a esses desafios, visando ao estabelecimento de um arcabouço legal e ético que guie seu desenvolvimento e uso, tendo como principal objetivo a formação de uma base sólida de leis, regulamentos, ética e políticas que permitam a avaliação e o controle da segurança da IA.

Isso é fundamental para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma responsável e beneficie a sociedade como um todo.

Leis que garantem o desenvolvimento

As medidas também servem para auxiliar nesse desenvolvimento. Por essa razão, a tecnologia deve ser uma “força importante, que impulsione a modernização industrial e a transformação econômica do país”, de acordo com os envolvidos, e a expectativa é que seja alcançada até 2025.

Há poucos meses, a Administração do Ciberespaço da China estabeleceu um ponto essencial: os textos desenvolvidos não podem apresentar conteúdo que seja uma oposição ao poder do Estado, a fim de evitar que haja qualquer divisão dentro do território chinês, nem que promova ódio.

Contudo, a medida estabelecida pelo governo também impede que as empresas desenvolvam inteligências artificiais que deixem seus usuários completamente dependentes.

Além disso, um comitê foi feito para atender a todas as exigências e às demais ideias desenvolvidas pelo governo da China, a fim de controlar questões éticas na inteligência artificial.

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