BIZARRO: Implante é retirado à força de mulher após falência da empresa responsável
Uma maneira de tratar a epilepsia é por meio de um implante cerebral que melhora a vida dos pacientes. Contudo, alguns deles não veem essa sorte durar muito tempo; Entenda.
O avanço tecnológico tem permitido conquistas que antes não eram nem imaginadas. E não são apenas produtos eletrônicos como smartphones, computadores e eletrodomésticos que estão sendo produzidos.
Todos eles são dispositivos que visam aumentar a qualidade de vida de uma pessoa ou até mesmo sanar algum problema existente e, como sabemos, essa já é uma realidade bastante evidente no mercado mundial.
Alguns sintomas de doenças ainda sem cura prevista já são atenuados com a ajuda de aparelhos e implantes, e a felicidade daqueles que têm suas condições finalmente atendidas é indescritível.
Contudo, em alguns casos, essa alegria dura pouco e muitas vezes o dinheiro é o culpado. Tal situação foi vista em um caso recente, no qual uma paciente com epilepsia teve o implante que lhe ajudava retirado de seu cérebro.
Mulher tem implante cerebral retirado sem consentimento
Rita Leggett é uma mulher diagnosticada com epilepsia aos três anos de idade. Desde então, Rita sofre com convulsões frequentes que a impediram de fazer muitas coisas em sua vida.
Por exemplo: os simples atos de dirigir, estudar e curtir com a família sempre foram uma preocupação constante para ela, pois a qualquer momento a mulher poderia passar por mais um episódio traumático convulsivo.
Entretanto, a sorte da moça mudou quando ela recebeu, aos 49 anos, um implante cerebral capaz de amenizar os sintomas da doença. Os resultados foram altamente positivos no seu caso, segundo o MIT Technology Review.
Apesar disso, para sua tristeza e sofrimento, apenas dois anos depois da implantação o dispositivo, criado pela empresa Neuravista, teve de ser retirado, sem consentimento, do cérebro da paciente por conta da falência da companhia.
Leggett lutou por seu implante
A mulher australiana e sua família tentaram utilizar processos jurídicos para conseguir ficar com o aparelho. Eles ofereceram inclusive uma quantia para comprar o implante, colocando em jogo a hipoteca da sua residência. Mesmo assim, a derrota na justiça custou-lhes a felicidade e uma vida de segurança e bem-estar.
Leggett disse que faria qualquer coisa para ficar com o dispositivo, mas isso não foi o suficiente para que a moça pudesse viver o resto de sua vida sem o sofrimento causado pela sua doença. Embora existam outros implantes como este, provenientes de outras empresas médicas, os custos são altíssimos e difíceis de se alcançar.
A esperança é que o constante avanço tecnológico possa permitir uma maior acessibilidade aos dispositivos e, consequentemente, melhorar a vida de milhões de pessoas.