Smartphone que viajou no tempo? Estudantes discutem um caso curioso
Eles avistaram, em uma obra do século passado, a presença de um celular.
É comum que, ao observarmos uma pintura de séculos passados, a nossa leitura seja feita com base no que conhecemos atualmente.
Esse fato aconteceu com um quadro que está circulando na internet, causando alguns questionamentos. Muitos internautas identificaram um smartphone em uma obra de arte bem antiga.
Smartphone de séculos passados
A ideia de viagem no tempo é presente em muitas histórias. Por diversas vezes, foram expostos filmes, séries e livros nos quais alguns objetos atuais acabaram sendo encontrados por pessoas dos séculos passados e como isso pode influenciar nos anos seguintes.
Alguns internautas criaram uma história bem similar a essa quando observaram a pintura “O Esperado”, de Ferdinand Georg Waldmuller.
O quadro mostra uma mulher que caminha em uma pequena estrada com algo em mãos. Muitas pessoas sinalizaram que o objeto nas mãos da moça seria um smartphone.
Essa afirmação gerou certo espanto em muitos internautas, pois a obra tem 162 anos. Porém, a resposta à dúvida de muitas pessoas está longe do que se esperava.
Isso porque não houve viagem no tempo, tampouco a mulher está com um aparelho celular. Na verdade, a moça segura um livro.
O livro em questão, de acordo com os historiadores, é um caderno de orações. Mas frequentemente essa discussão sobre o quadro vem à tona, demonstrando como a vida atual influencia na leitura dos tempos anteriores.
Entretanto, esse não é o primeiro caso em que internautas identificaram em uma obra de arte a presença de um smartphone. Uma obra holandesa de Pieter Hooch, retratada há 346 anos, foi visitada pelo CEO da Apple em Amsterdã. Ao longo da visita, ele compartilhou a ideia de que o homem na imagem estaria carregando um celular.
Sobre o comentário do CEO, o museu compartilhou uma nota explicando que o objeto confundido com o iPhone era a mais famosa forma de comunicação do século XVII. Assim, no quadro em questão, pintado em 1670, há um homem em um corredor realizando a entrega de uma carta a uma mulher.