Big Rip: a Grande Ruptura é o FIM de todo o Universo?

Apesar de ser um consenso de que um dia haverá um fim para tudo, não sabemos como isso vai acontecer. Porém, o Big Rip é a teoria mais aceita.

Há cerca de um mês, o Multiverso Notícias apresentou um compilado com as três principais teorias para o fim do nosso Universo. Neste link, você poderá acessar o resumo das três teorias. Contudo, hoje, falaremos mais sobre a teoria que até o momento é a mais aceita entre os físicos e astrônomos.

Mesmo que recentemente tenham descoberto que alguns pontos do Universo apresentam forças de contração, esses pontos são muito pequenos e “fracos”. Isso acontece porque, ao comparar essa força com a de expansão, que aumenta cada vez mais o nosso Universo, a contração praticamente não existe.

Antes de irmos para a teoria, vamos contextualizar um pouco sobre como o nosso Universo funciona. Como todos devem saber, a Ciência mostra que o Universo surgiu do Big Bang, que foi o choque entre átomos primordial para lançar matéria por todo o firmamento.

Sendo assim, se há um consenso entre cientistas é o de que a matéria é finita. Um dia haverá um fim para cada átomo neste universo e é muito improvável que ainda existam humanos para vê-lo.

As teorias para o fim do Universo

As três principais teorias para o fim da matéria e, consequentemente, do Universo são: Big Freeze (Grande Congelamento), Big Crunch (Grande Colapso) e o Big Rip (Grande Ruptura).

Como dissemos, a teoria do Big Crunch considera um processo oposto ao Big Bang, no qual o Universo vai colapsar sobre si mesmo, mas já perdeu a credibilidade.

Isso porque, conforme já explicado, mesmo que haja uma força de contração atuando em alguns pontos do espaço, ela não é e nunca será capaz de superar a força de expansão, inviabilizando a teoria. Portanto, sobram as teorias Big Freeze e Big Rip.

Por que Big Rip é a teoria mais aceita?

Essas duas consideram o mesmo processo de atuação, as leis de conservação de energia e massa. Mas o que isso significa? Significa que o Universo se define por duas métricas: a densidade média e a densidade crítica.

Sendo assim, a densidade média apresenta o estado atual do cosmos e a densidade crítica até onde ele consegue ir. Nesse caso, se ambas as densidades são iguais, isso significa que o Universo continuará crescendo sem limites, até o ponto em que a matéria em si começará a acompanhar esse ritmo.

Por consequência, planetas, estrelas e galáxias ficarão cada vez mais longe umas das outras, até o ponto em que os elementos em seus núcleos começarão a se afastar também, ocasionando o resfriamento de todo o Universo, o Big Freeze.

No entanto, acredita-se que, na realidade, isso não acontecerá, segundo Einstein e a sua teoria de efeito fotoelétrico. Sendo assim, o crescimento desenfreado de fato ocorrerá, mas a energia das estrelas ainda será mantida.

Sendo assim, o crescimento vai romper o limite, de forma que todos os átomos serão instantaneamente destruídos, como um efeito em cadeia.  No entanto, diversos físicos afirmam que não será uma grande explosão como o Big Bang, mas, sim, um singelo rasgar de uma folha.

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