13º signo: a astrologia refuta a existência de Ofiúco

Entenda a verdade sobre a teoria do 13º signo de Ofiúco, o simbolismo astrológico, o movimento das constelações e a diferença entre astrologia e astronomia.

O fascínio pelo oculto e misterioso sempre atraiu a humanidade. Entre os assuntos que despertam curiosidade, a astrologia destaca-se.

Recentemente, a possibilidade de existência de um 13º signo desencadeou debates calorosos entre entusiastas e estudiosos astrológicos. Más notícias para os aficionados pelo assunto: não, não existe um 13º signo.

Segundo a astrologia, os signos são pontos simbólicos de constelações que proporcionam os característicos traços da personalidade de cada astro.

Eles personificam o ‘espírito’ dos astros, enquanto a astronomia considera como o ‘corpo’ das estrelas, tendo como objeto de estudo as posições desses corpos celestes, a distância entre eles e outros atributos físicos.

Um céu para cada ciência

O mito do 13º signo – Imagem: Reprodução

É essencial lembrar que o céu astronômico difere drasticamente do céu astrológico. A astrologia observa e monitora o movimento dos astros e signos, a translação do sol, a rotação da lua, e por assim diante.

Anualmente, a 0 grau de Áries, tem início o chamado ano novo astrológico, sempre regido por um corpo celeste — em 2019, por exemplo, foi Marte e, em 2020, o Sol. Este ciclo ocorre independentemente das constelações presentes no céu.

Nessa abordagem, os signos estão exclusivamente ligados ao sistema solar, que compreende uma extensão de 360º, dividida em 12 segmentos iguais de 30º cada. Tais divisões são conhecidas como casas zodiacais.

Cada uma delas corresponde a um dos 12 signos e, igualmente, ‘governa’ uma questão distinta, seja a esfera do trabalho, posses, vida afetiva, saúde, entre muitas outras.

O simbolismo permanece intacto

O simbolismo astrológico se sustenta na mesma lógica, quer seja no hemisfério norte, marcando a chegada da primavera, ou no hemisfério sul, anunciando o outono.

Os signos fazem parte das constelações, mas não são as constelações em si. A aparente movimentação das constelações ocorre pela dinâmica da Terra, não por um deslocamento real desses corpos celestes.

Os signos encontram-se em uma proximidade maior com a Terra do que as constelações. Eles são como um ‘cinturão energético’, uma energia fixa que não pode ser modificada nem excluída, mesmo com a descoberta de novas constelações.

A linha eclíptica, ou seja, o percurso aparente que o Sol faz no céu, carrega um holograma imutável.

Por fim, a discordância surge ao notar-se que, ao final das constelações de Libra e Escorpião, haveria a passagem pela constelação de Ofiúco (de 30 de novembro a 17 de dezembro), antes de Sagitário.

Contudo, a realidade é diferente: é a Terra que se movimenta, e não o Sol. Portanto, o 13º signo continua a ser um mito, ao menos aos olhos da astrologia.

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