Você venderia esta moeda por R$ 51 mil? Item apresenta valorização impressionante!

Item numismático é capaz de atingir grandes somas no contexto do mercado especializado.

Moedas antigas podem valer um bom dinheiro se forem vendidas para as pessoas certas.

Tais colecionadores, que se dedicam a comprar esses itens, recebem a alcunha de numismatas, e a prática como um todo é chamada de numismática.

O Brasil conta com uma ampla gama desses objetos recolhidos que não possuem mais valor monetário, conforme afirma o Banco Central (BC).

Entretanto, alguns artefatos monetários possuem um grande valor para o colecionismo, com modelos chegando a cifras maiores que R$ 51 mil.

Qual moeda vale até R$ 51 mil, afinal?

Um objeto que tem sido muito valorizado entre os numismatas é uma moeda de 10 réis datada de 1836. Isso mesmo! O item é proveniente da época do 2º Império Brasileiro.

Naquele período, reinou o imperador Dom Pedro II, que só seria deposto no golpe da Proclamação da República, aplicado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, em 1889.

Veja abaixo como é a moeda rara daquele período:

Imagem: Reprodução

Esse modelo é considerado extremamente raro pelos especialistas, pois foram cunhadas somente pouco mais de 5 mil unidades. Essa escassez justifica seus altos valores para os colecionadores.

Segundo os catálogos atualizados, o referido item vale as seguintes somas em cada categoria de conservação:

  • MBC (Muito Bem Conservada): R$ 12 mil;
  • SOB (Soberba): R$ 28 mil;
  • FC (Flor de Cunho): R$ 51 mil.

Conforme afirmam os numismatas, somente quatro desses modelos foram encontrados até os dias de hoje.

Para descobrir se as moedas que você encontrou guardadas na sua casa possuem algum valor, é preciso avaliá-las com cuidado.

Afinal, encontrar uma peça realmente valiosa é algo difícil, mas não impossível.

Lembre-se de que nem sempre os produtos mais antigos são os mais caros. Existem diversos outros fatores capazes de valorizar esse tipo de item, que também precisam ser levados em consideração durante uma análise.

Nesse sentido, a Sociedade Numismática Brasileira pode ajudar aqueles que precisam precificar algo desta natureza.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, afirma Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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