Você sabe qual foi o primeiro fandom da história? Descubra agora
Atualmente, os fandoms são comuns, mas como eles surgiram, afinal?
O amor de um fã pelo seu ídolo é uma emoção intensa e genuína, que transcende a distância física e a falta de contato direto. É uma conexão especial que se manifesta através da admiração, apoio incondicional e dedicação inabalável.
O fã se sente inspirado, motivado e feliz ao admirar seu ídolo, buscando seguir seus passos e sentir-se parte de algo maior. Mas você já se perguntou de onde surgiram os primeiros ‘fandom’?
A origem dos ‘fãs’
A história dos fãs remonta a séculos atrás, quando os primeiros entusiastas de diferentes áreas se uniam em torno de seus interesses compartilhados.
No entanto, o termo ‘fã’, como conhecemos hoje, teve sua origem na década de 1880, especificamente ligado aos torcedores de beisebol nos Estados Unidos.
Fãs da cantora Taylor Swift são chamados de ‘swifties’ – Imagem: Jeff Gritchen/Reprodução
Naquela época, os fãs eram chamados por diversos termos, como ‘rooters’, ‘bugs’, ‘friends’ e ‘cranks’. O último, em especial, revelava como esses indivíduos eram vistos pela sociedade da época, associando-os a algo “doentio” ou fora do comum.
O empresário e escritor Thomas Williams Lawson descreveu os kranks, como eram chamados os fãs de beisebol, em seu livro de forma humorada, destacando suas peculiaridades e comportamento participativo e barulhento durante os jogos.
Com o passar dos anos, a cultura de fãs evoluiu e expandiu-se para diversas áreas, como música, cinema, literatura e séries de TV.
Atualmente, grupos de fãs fervorosos reúnem-se em torno de artistas, bandas, filmes e programas de TV, criando uma comunidade onde compartilham sua devoção e entusiasmo.
Tomemos como exemplos os fãs da cantora Taylor Swift, conhecidos como ‘Swifties’, famosos por produzirem pulseiras de amizade e lotarem os shows da popstar.
O pesquisador Daniel Cavicchi, especialista em Estudos Americanos, destaca a semelhança entre os grupos de fãs do passado e do presente, apontando para a criação de clubes, linguagem interna e reuniões regulares como elementos comuns entre eles.
Ele ressalta também que, ao longo da história, a cultura de fãs nem sempre foi aceita pela sociedade, enfrentando resistência e tentativas de controle por parte de alguns setores.
Embora o conceito de fandom seja complexo e esteja em constante evolução, os fãs sempre existiram e continuarão a existir, demonstrando sua paixão e devoção por aquilo que amam.
Seja através de termos como Swifties, Whovians, Dorameiros ou Trekkers, ou apenas pelo amor por algo, como Star Wars ou Marvel, os fãs permanecem unidos em torno de seus interesses compartilhados, criando uma comunidade vibrante e engajada.
Assim, a história dos fãs é rica e diversificada, refletindo a multiplicidade de interesses e paixões que moldam a cultura pop.
*Com informações de Atlas Obscura.