Dia Internacional da Mulher: 4 fatos curiosos sobre a data

O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8 de março. A data é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e comemorada em vários países.

Porém, antes de as mulheres terem uma data dedicada a elas, suas ancestrais percorreram um grande caminho de luta, conquistas e de muita dor. E essa briga para reivindicarem os seus direitos ainda não acabou.

Nos tempos atuais, a data acabou deixando de ser vista como um marco na história pelos olhos de alguns, e muitas mulheres ganham até flores e presentes como se fosse um segundo Dia das Mães. Dessa forma, com a romantização do dia, lutas e direitos de equidades acabaram sendo esquecidos através dos tempos.

Tendo em vista que você já pôde perceber como o dia 8 de março é importante na história das mulheres, há pessoas que ainda não sabem o porquê da data e a veem como mais um dia qualquer, desvalorizando tudo o que há por trás de sua celebração.

Por isso, listamos as principais curiosidades que cercam esse período histórico. Veja-as abaixo.

1. Primeiras origens

O dia 8 de março, conhecido como o Dia Internacional da Mulher, tem suas origens no final do século XIX e início do século XX. Foi nessa época que as mulheres começaram a reivindicar seus direitos básicos: trabalhistas, políticos e sociais.

2. Marcha das Mulheres de Nova York

A manifestação que aconteceu nos Estados Unidos no dia 28 de fevereiro de 1908 se deu por causa de um grupo de mulheres que marcharam em prol de melhores condições de trabalho e direito ao voto.

A primeira mulher a propor a criação do Dia Internacional da Mulher foi a socialista alemã Clara Zetkin, logo no ano seguinte aos acontecimentos citados. Clara deu a ideia durante a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Compenhague, na Dinamarca.

Mas foi apenas em 1975 que o dia 8 de março foi declarado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas. A data é comemorada em mais de cem países.

3. Movimento operário

Na virada do século XX, as mulheres enfrentavam situações precárias nas fábricas em que trabalhavam. Não só elas, mas crianças também.

Elas eram mantidas em condições desfavoráveis e precisavam trabalhar por longas horas. O salário? Menor do que o dos homens. Devido a isso, era comum trabalhadoras se juntarem em movimentos para lutarem pelo mínimo que mereciam.

4. Mudanças ainda precisam ser feitas

Desde então, as mulheres vêm conquistando avanços significativos na luta pelos seus direitos, mas isso não significa que as injustiças tenham acabado.

Segundo a advogada e diretora nacional do IBDFAM, Ana Clara Harmatiuk, um dos desafios mais urgentes a serem enfrentados em 2023 é o combate ao feminicídio, como violências físicas e psicológicas contra as mulheres.