Você percebeu a mudança matriarcal nos filmes da Disney? Entenda!

Tudo começou em 2013, com Frozen, que traz uma trama um tanto diferente dos comuns contos de fada. Confira!

De um certo tempo para cá, a Disney tem mudado um pouco o foco de suas produções. Antes, os filmes mostravam princesas mais delicadas, que tinham uma trajetória mais romântica em busca do príncipe encantado. Hoje em dia, podemos notar tramas mais focadas em conflitos familiares e evolução pessoal, agradando muitos pais que buscam uma influência mais empoderada para suas filhas.

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Tudo começou em 2013, com Frozen, que traz uma trama um tanto diferente dos comuns contos de fada. O filme conta com o tropo “Disney Dead Mom”, quando os pais de Elsa, que são muito amorosos em sua infância, recebem um golpe sendo derrubados em um naufrágio, deixando a pobre menina a se virar sozinha com seus poderes.

Desde então, a Disney apostou no sucesso e estendeu esta categoria de trama para filmes como Soul, Encanto e Turning Red, que levam um jeito diferente.

Se antes víamos madrastas malvadas que invejavam suas enteadas por suas belezas e inocências, agora temos o protagonismo de figuras maternas que, realmente, querem o bem de seus filhos. Como acontece em Pocahontas, Tarzan e Moana, com figuras maternas amáveis que dão suporte aos filhos seja em qual figura estiver representada.

Este tipo de narrativa traz uma aura mais real para a trama, que trata estas figuras como seres humanos passíveis de erros e não como um ser maligno que só pensa no mal.

Um exemplo é em Soul, onde Joe Gardner é um aspirante a músico de Jazz, que não recebe apoio da mãe devido ao seu medo de ver seu filho fracassar.

Em Encanto, Mirabel é bastante desprezada por sua avó devido sua falta de poderes. Pois, ela acredita que Mirabel é a causadora da maldição que acomete sua família.

Já em Turning Red, as expectativas irreais da mãe de Mei Lee a fazem perder o controle de um poder que acomete sua família, fazendo as mulheres se transformarem em um panda-vermelho gigante como método de proteção.

Estas figuras fazem um certo papel de vilãs nas histórias, mas devido aos comportamentos prejudiciais emitidos na tentativa de tornar sua família mais forte.

Já os protagonistas destas histórias trazem uma personalidade forte e qualidades excelentes, que não parecem ser suficientes para agradar suas figuras maternas. O conflito, decorrente disso, mostra a importância da comunicação, da confiança e da honestidade entre a família.

Quando eles mostram suas vulnerabilidades uns aos outros, permitindo cada um conhecer a dor que acomete o outro, é que eles conseguem cicatrizar a ferida que atrapalha a relação.

Esta nova narrativa dos filmes da Disney aborda assuntos que são muito discutidos hoje em dia, como a expectativa irreal dos pais sobre os filhos e a baixa autoestima, além da falta de confiança que isso pode causar.

Para os dias de hoje, focar em assuntos que ajudem na evolução das crianças e das famílias é uma ótima pegada.

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