Você nunca viu uma moeda tão valiosa: ESTA pode chegar a R$ 4 mil reais

As moedas fazem parte do nosso cotidiano há muito tempo. Afinal, civilizações antigas utilizavam esses objetos para viabilizar suas economias.

A cunhagem das peças era feita de forma inteiramente artesanal e manual. Por essa razão, era comum que as unidades saíssem com grandes diferenças de tamanho e relevo.

Mas se engana quem acha que para valer boas somas, uma moeda precisa ser necessariamente velha. Na verdade, existe uma série de fatores que podem valorizar um item como esse, e é sobre isso que vamos falar.

Ano de fabricação, tiragem, estado de conservação e defeitos são alguns dos principais elementos a serem levados em consideração na hora de precificar um produto dessa natureza.

Conforme a particularidade apresentada pelo item, ele pode sair mais caro ou barato para o comprador.

Existe uma moeda brasileira que pode custar R$ 4 mil

Moeda de 50 centavos de 2008 – Imagem: Site Caravelas e Coleções/Reprodução

Como foi dito anteriormente, as moedas acompanham a humanidade desde o início das primeiras cidades organizadas, e existem algumas que podem alcançar somas incríveis, se forem vendidas para um público especializado no tema.

As pessoas que se dedicam a este tipo de atividade são chamadas de numismatas, e a prática em si recebe o nome de numismática.

Atualmente, tal mercado movimenta somas generosas todos os anos, e há até mesmo eventos exclusivos dedicados a esse colecionismo.

Agora, você sabia que existe uma moeda de 50 centavos que é um verdadeiro tesouro? Isso mesmo, o item do qual falamos possui a data de 2008 em seu relevo. Mas o que a torna tão especial é um erro de cunhagem denominado como ‘bifacialidade’.

Resumindo, moedas que contêm essa particularidade possuem ambos os lados completamente idênticos. Portanto, caso encontre uma unidade com tais características, não a gaste sob hipótese alguma, pois ela pode chegar até R$ 4 mil.

Entretanto, outros defeitos no referido modelo podem torná-lo precioso. Por exemplo, sua versão de 2012 teve 40 mil unidades produzidas sem a presença do número zero. Segundo os catálogos numismáticos atualizados, elas custam até R$ 700.

Logo, caso queira fazer a avaliação de um produto ou vendê-lo, o ideal é procurar uma loja especializada em numismática.

Se não existir tal estabelecimento onde você mora, vale a pena buscar contato com colecionadores via internet, pelo site da Sociedade Brasileira de Numismática.

Antes de qualquer coisa, é importante compreender como funcionam as classes de conservação, afinal isso consegue determinar quanto cada peça vale.

De começo pode ser difícil de memorizar, mas fica mais fácil com o passar do tempo, veja:

• Soberba: a moeda mantém no mínimo 90% de seus detalhes originais, com poucos sinais de manuseio;

• Muito Bem Conservada (MBC): o objeto apresenta pelo menos 70% de sua aparência original, e o desgaste é uniforme;

• Flor de Cunho: a moeda não possui nenhum desgaste ou sinal de uso, assim estão preservados todos os detalhes originais da sua cunhagem.