Vírus seletivos? Está é explicação DEFINITIVA para os animais ilesos em 'The Walking Dead'
Descubra por que os animais não se tornam zumbis na série 'The Walking Dead' e a explicação por trás desse fenômeno intrigante.
Desde o início da icônica série “The Walking Dead”, os fiéis espectadores logo notaram uma peculiaridade: os animais do mundo pós-apocalíptico não compartilham do destino zumbi que aflige os seres humanos.
Mas ao contrário do que se poderia pensar, isso não é um mero descuido narrativo, tampouco uma incongruência. Existe uma base científica sólida para essa peculiaridade. Vamos explorar essa interessante explicação abaixo.
A diversidade da epidemia zumbi em ‘The Walking Dead’
Imagem: Cinema com Rapadura/Reprodução
A natureza da epidemia zumbi que assola The Walking Dead permanece envolta em mistério. Embora não haja confirmação definitiva, hipóteses variadas como bactérias, vírus, fungos e até elementos extraterrestres são consideradas.
No entanto, ainda predomina a sugestão de uma infecção viral, embora oficialmente não confirmada. Imagine que a epidemia seja, de fato, um vírus. A microbiologista Tara Smith, da Universidade Kent State, esclarece que certos vírus são altamente específicos em relação às espécies que afetam.
Por exemplo: vírus como os responsáveis por sarampo e varíola atacam somente seres humanos, sem saltar para outras espécies. Tara Smith ainda detalhe que:
“Os vírus possuem tropismo, o que significa que sua ligação ocorre somente em determinados tipos de células. A proteína de ligação pode ser generalizada ou altamente específica entre diferentes espécies.”
Os vírus e a interface animal-humano
Smith também menciona a possibilidade de os animais carregarem vírus que não afetam drasticamente suas espécies, mas que podem causar infecções em seres humanos. Um exemplo disso é o Ebola, transmitido por morcegos e que para eles é inofensivo.
Este cenário se encaixa potencialmente em “The Walking Dead”, onde humanos e animais compartilham um ambiente afetado pelo vírus.
Porém não se pode ignorar que existem patógenos capazes de atingir múltiplas espécies simultaneamente, como a gripe suína, que afetou alguns sobreviventes na quarta temporada da série.
Independentemente da verdadeira natureza da epidemia, fica claro que o vírus em questão possui uma afinidade especial pelos seres humanos.
Caso contrário, os animais do mundo apocalíptico também compartilhariam o destino dos zumbis. A ciência por trás dessa peculiaridade em “The Walking Dead“ nos lembra da complexidade das relações entre patógenos e seus hospedeiros, oferecendo um ângulo intrigante a ser explorado nas histórias de zumbis.