Você teria coragem de beber o vinho mais antigo do mundo?

Não é preciso ser especialista em vinho para saber que muitos desses produtos ficam alguns anos armazenados para apurar o seu sabor e que essa manutenção deve acontecer em temperatura ideal específica.

Nesse sentido, há o questionamento sobre a segurança em consumir o vinho mais antigo do mundo.

Vinho de séculos anteriores

O vinho é uma das bebidas alcoólicas que o ser humano inventou há milhares de anos. Ao longo do tempo, as produções foram se aprimorando e esse produto ganhou ainda mais sofisticação.

Atualmente, existem diversas opções no mercado que podem ser incluídos no dia a dia tanto para consumo, junto à comida, quanto na própria preparação dos alimentos.

Em diversas pesquisas arqueológicas, muitos objetos inusitados costumam ser encontrados pelos estudiosos e uma delas foi a “Romische Wein Von Speyer”, considerado o vinho mais antigo do mundo.

Ele está exposto no Museu Histórico da Alemanha, em Speyer. A garrafa com o líquido, de acordo com os pesquisadores, foi envasada há aproximadamente 1.700 anos.

Ela aparentemente não é agradável, muito menos convidativa ao consumo; porém, esse produto não apresenta risco microbianos para quem o consuma.

Esse vinho foi encontrado em um túmulo romano datado de 1867, e o conteúdo só se manteve na garrafa por conta da cera utilizada para selar o produto.

Caso tivesse sido utilizado cortiça, certamente ele já teria perdido todas as suas propriedades alcoólicas com o tempo ao longo de tantos anos.

Embora todo o conteúdo tenha gerado curiosidade, principalmente para os estudiosos de vinhos, os pesquisadores resolveram manter a garrafa a fim de preservar o que há dentro, pois há riscos de ela não resistir ao processo.

Quem foi designado para manter a garrafa armazenada foi Ludger Tekampe e, de acordo com ele, o líquido da garrafa aparentemente se mantém sem alterações desde a sua descoberta até o presente momento e pode ser consumido sem preocupações.