URGENTE: Descubra por que a Anvisa proibiu um famoso suplemento infantil

Anvisa proíbe suplemento infantil com melatonina por falta de segurança comprovada.

Hoje em dia, é cada vez mais frequente encontrarmos diversos componentes ocultos entre os ingredientes dos produtos que consumimos no dia a dia. Às vezes, só percebemos sua existência quando surgem problemas de saúde ou quando as autoridades regulatórias intervêm.

Essa preocupação acerca dos aditivos em alimentos, medicamentos e outros compostos tem se tornado uma tendência crescente. No Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regula os produtos que podem ou não chegar ao consumidor final, por meio de uma análise minuciosa de sua composição.

Foi assim que, em um acontecimento recente, a Anvisa proibiu a comercialização de um suplemento infantil que continha melatonina. Apesar de ser comercializado para crianças, o composto não se mostrou seguro para essa faixa etária.

Anvisa proíbe suplemento infantil que contém melatonina

Foto: Instagram/Reprodução

Nos últimos dias, o órgão nacional proibiu a comercialização do suplemento alimentar “Soninho Perfeito Melatonina Kids,” destinado a crianças e adolescentes, em todo o território brasileiro. Além disso, ordenou o recolhimento de todos os produtos desse tipo que já estavam disponíveis no mercado.

A decisão foi tomada devido à falta de autorização para o uso da substância em suplementos nessa faixa etária. De acordo com a agência, a melatonina não possui segurança comprovada para crianças e adolescentes.

Atualmente, as normas da Anvisa permitem o uso da substância melatonina na concentração de 0,21 miligrama por dia, mas somente para adultos com idade superior a 19 anos, ou seja, para cidadãos que são considerados responsáveis por si mesmos.

Além da proibição, o órgão identificou propaganda irregular relacionada ao suplemento. Com alegações nas redes sociais que relacionam o medicamento ao tratamento de doenças como autismo e câncer, além de muitas outras que jamais tiveram eficácia comprovada cientificamente.

A empresa responsável pelo suplemento, Oemed, negou qualquer envolvimento com a produção desse produto, assim como qualquer relação com o mesmo, conforme citado pela Anvisa. A empresa afirmou que a associação incorreta entre seu nome, CNPJ e o produto falsificado é um equívoco que estão determinados a esclarecer e resolver.

Portanto, faz-se necessária a pesquisa acerca das substâncias que compõem os produtos que consumimos, algo possível através do site da Anvisa, no painel “Constituintes Autorizados para Uso em Suplementos Alimentares”.

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