Sabia que ‘Toy Story 2’ quase não foi lançado? Entenda o motivo
A produção teria sido prejudicada devido a um funcionário.
“Toy Story” é uma franquia da Pixar bastante conhecida ao redor do mundo. A primeira produção teve seu lançamento em 1995, quando a história foi apresentada, e, desde então, se tornou um grande sucesso. Ao longo dos anos, novas sequências foram desenvolvidas, juntando ainda mais admiradores.
Podemos afirmar que dificilmente encontraremos pessoas que não conheçam algumas das famosas frases de Buzz Lightyear, como “Ao infinito e além!”. No entanto, há uma curiosidade muito chocante a respeito dessa produção.
Segundo informações, o segundo filme de “Toy Story” poderia ter sido totalmente perdido. E como isso poderia acontecer? Graças a um funcionário que teria excluído todos os arquivos do filme. O erro aconteceu alguns anos após o lançamento do primeiro filme, em 1998.
No entanto, o caso só foi divulgado anos depois do ocorrido por um dos fundadores da Pixar, Edwin Catmull, em um livro que desenvolveu junto com Amy Wallace. A produção intitulada Creativity Inc. teve seus exemplares chegando às lojas no ano de 2014.
O que teria acontecido, segundo Ed Catmull?
O cenário em que a Pixar se encontrava naquele momento era de completo caos. No entanto, mal sabiam o que estava prestes a acontecer. Segundo a história narrada por Edwin Catmull, “Toy Story” (1995) havia sido lançado. A produção estava sendo dirigida por John Lasseter, que logo em seguida desenvolveu “Vida de Inseto” (1998).
Cansado por ter trabalhado duro seguidamente, Lasseter precisava de um tempo de descanso. Mas esse não era o único problema para Catmull, pois os roteiristas e desenvolvedores estavam esgotados e com um grande bloqueio criativo, o que dificultou as coisas de forma mais intensa.
Tendo esse cenário em mente, um funcionário da Pixar teria habilitado a exclusão total de alguns arquivos, nos quais estavam todo o conteúdo de “Toy Story 2“. Ao clicar para executar essa função, foram perdidos figurinos, cenas e muitos detalhes importantes para a animação.
Nessa hora, nem mesmo o sistema de backup estava em funcionamento. Ao estimarem todo o processo que teria que ser realizado para conseguirem ter o mesmo conteúdo em mãos, levaria, em média, mais um ano de produção.
Apavorados e desolados com tudo o que estava acontecendo, eis que uma luz surge no fim do túnel e uma funcionária consegue recuperar o trabalho perdido. Seu nome era Galyn Susman.
Ainda segundo Edwin Catmull, o computador utilizado por ela foi transportado até os estúdios envolvido em um cobertor, a fim de ter total segurança de que chegaria ao seu destino.
A recuperação dos dados não foi completa, mas já diminuiu, em enormes quantidades, a perda.