Terra tem ponto cego que pode comprometer a existência humana; saiba mais

Um meteoro do tamanho de um caminhão vindo em direção à Terra não atingiu nosso planeta por pouco e representa um grande risco para a humanidade, afirmam astrônomos.

Segundo cientistas, um asteroide do tamanho de um caminhão passou próximo à Terra no último dia 26 e, embora não tenha causado nenhum impacto sobre nosso planeta, apresentou uma pequena – ou grande – falha que temos diante desses perigos silenciosos.

Imagem: TudoCelular.com

Isso porque o asteroide só foi descoberto alguns dias antes de passar próximo à Terra, o que deixou claro o quanto somos ainda inoperantes em relação a prever essas ameaças que podem causar forte impacto e danos catastróficos.

Por mais que o asteroide viesse a atingir a Terra, ele seria pulverizado na atmosfera antes mesmo de chegar aqui, mas então por que esse acontecimento é tão alarmante? Porque a rocha espacial, que recebeu o nome de 2023 BU, está no grupo dos menores asteroides, de 5 a 50 metros de diâmetro.

Esses objetos são muito difíceis de identificar antes de estarem próximos o suficiente da Terra, o que representa uma impotência muito grande, caso fosse necessário reagir à ameaça. Com isso, podemos deduzir que a existência humana e o nosso planeta estão correndo um sério risco.

Existência humana corre sério risco, por quê? Veja!

Se você já assistiu aos filmes “Armagedom” ou “Impacto Profundo”, sabe bem de qual perigo estamos falando.

Nas duas narrativas, o meteoro é a ameaça, e ele só é identificado poucos dias antes de atingir a Terra. No caso do filme “Armageddon”, não se trata de apenas um, mas sim de uma chuva de meteoros, já que a rocha inteira havia se partido.

Isso é o que pode acontecer, devido ao ponto cego que a Terra tem neste momento. Atualmente, os astrônomos não tem o poder de prever com antecedência suficiente quando uma rocha destas irá atingir o planeta.

Embora a probabilidade de uma rocha com 5 metros atingir a Terra seja de uma vez por ano, e a de 50 metros de uma vez a cada mil anos, isso não significa nada, já que, para alguns astrônomos, a NASA pode implementar melhorias que os fazem estar pelo menos um passo à frente destes inimigos estelares.

“Não sabemos onde está a maioria dos asteroides que podem causar devastação local a regional”, destaca o cientista planetário Terik Daly.

Em 2013, um fragmento de 20 metros caiu sobre a Rússia, causando um impacto profundo que quebrou muitas janelas, representando um gasto de cerca de US$ 33 milhões em reformas. O que os cientistas e astrônomos disseram a respeito? Que ninguém o viu chegando antes de “já” estar na atmosfera.

Terik ainda afirma que o valor usado para lidar com os destroços ocasionados por outros meteoros que venham a cair pode ser melhor aproveitado quando investido em procurar soluções para lidar com o perigo.

No ano passado, a importância de estar preparado para lidar com asteroides e meteoros se tornou mais importante, quando estudos e testes foram feitos para saber o quão eficazes podemos ser. Um desses testes foi o de lançar uma pequena nave, com tamanho de uma geladeira, em direção a uma rocha, com o objetivo de desviá-la ou explodi-la.

Assim, fica evidente que enquanto medidas realmente significativas e práticas não forem tomadas para lidar com essas ameaças do espaço, nossa sobrevivência e planeta correm sérios riscos.

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