Em breve, táxi aéreo pode se tornar uma alternativa de locomoção mas acessível no Brasil

Após a liberação da Anac para a venda de assentos avulsos em voos fretados sub-regionais, o mercado dos táxis aéreos pode se expandir no país.

Muitas pessoas que acompanham filmes ou novelas nos quais os populares jatinhos aparecem levando grandes empresários ou celebridades, sem dúvida, sonham em voar em um desses.

Mas é óbvio que esse tipo de transporte, apesar de ser mais rápido que os voos comerciais tradicionais, é um recurso para pessoas com grande poder aquisitivo, devido aos preços, que podem chegar a R$ 30 mil.

Mas você sabia que essa situação pode estar mudando? Isso porque os voos em aeronaves de menor porte são feitos normalmente para pequenas distâncias, em uma rota sem muitos desvios. Portanto, recebem o nome de “táxis aéreos”, pois são de propriedade empresarial e não de um único indivíduo, como é o caso de alguns empresários.

Essas empresas são de aviação privada e costumam, como dissemos, levar empresários e/ou celebridades que necessitam de voos rápidos para alguns destinos. Mas como é de se esperar, não são todos que possuem poder aquisitivo para as passagens convencionais desses voos.

Foi pensando nessas pessoas que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permitiu que empresas como a Flapper ofereçam as “pernas vazias”. Usa-se esse termo para viagens nas quais a aeronave não possui passageiro, pois apenas uma pessoa contratou o serviço.

Como funcionam os táxis aéreos?

Os táxis aéreos são formas de locomoção nas quais o contratante solicita um frete de um local a outro. Contudo, a legislação antes permitia apenas o frete da aeronave inteira para um contratante e a quantidade de pessoas ou carga que se desejava locomover. O que por vezes ocasionava assentos vazios ou até nenhum assento ocupado.

Para CEOs como Paul Malicki, da Flapper, isso lhe impedia de arrecadar mais com cada viagem, visto que, feito uma solicitação de viagem, os assentos sobressalentes poderiam ser vendidos a preços mais baixos para outros que desejam o serviço.

Ainda de acordo com Malicki:

“Um voo fretado de São Paulo para o Rio custa em média R$ 30 mil reais, e comprando avulso, o cliente consegue embarcar pagando R$ 1,5 mil.”

Portanto, esse tipo de voo pode ser mais viável, dependendo do destino e da necessidade de chegar mais rapidamente, tornando o serviço de táxi aéreo uma possível nova forma de locomoção para o público no geral.

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