Consumidores estão CHOCADOS: taxação torna imposto mais caro que a mercadoria

Mostramos um exemplo de como os impostos podem incidir sobre sua compra on-line.

Em uma tentativa de proteger e favorecer o mercado nacional, o governo brasileiro e o Congresso Nacional estão vendo formas de criar uma taxação do comércio virtual de importados, como o e-commerce chinês Shein.

No entanto, essa tributação tende a pesar no bolso do consumidor, que pode acabar pagando o dobro do valor da compra só pelo valor dos impostos sobre a mercadoria.

Em compras de até U$$ 500, a porcentagem do imposto de importação é de 60%, que recebe o nome de valor aduaneiro. Esse valor consiste na soma do valor da compra, taxa do frete e seguro. Vamos ver o exemplo em reais a seguir.

Como funciona a taxação de comércio virtual?

Para você ter uma ideia de como a taxação do comércio virtual afeta sua compra on-line, vamos considerar um cenário hipotético. Por exemplo, seu carrinho da Shein está pronto com uma compra de R$ 187,75. Sobre ele, foram cobrados R$ 225,29 em impostos. Para poder retirar o pacote, esse valor deverá ser pago aos Correios e à Receita Federal.

No entanto, R$ 225,29 são apenas 60% do valor aduaneiro, que é de R$ 375,49, sendo R$ 187,75 dos produtos e R$ 187,74 de frete. No final, o valor do imposto ficou mais caro do que o valor total dos produtos que você quer comprar.

Comércio nacional vs. comércio virtual internacional

A inspeção aduaneira ter se tornado mais rigorosa pode ser o resultado da disputa dos varejistas nacionais com o comércio virtual de produtos importados.

A popularização de empresas como a Shein e a Shoppe durante a pandemia, tanto pelo e-commerce bem estruturado quanto por valores acessíveis, tornou a competitividade com os vendedores nacionais desleal.

A taxação do comércio virtual é uma forma de incentivar o consumidor a comprar de empresas e marcas nacionais, que estariam com um valor competitivo de mercado mais favorável nesse cenário.

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