Animação 3D ilustra o impacto fatal de implosão que acometeu submarino do Titanic

Assista ao vídeo que mostra com detalhes o momento da implosão

Uma animação em 3D está lançando luz sobre um evento trágico que ocorreu no fundo do mar, deixando muitas perguntas. O submersível do Titanic, apelidado de Titan, sofreu uma implosão em uma expedição aos destroços do lendário navio em 18 de junho deste ano.

A impressionante recriação em vídeo oferece uma visão assombrosa do que pode ter acontecido com os corpos dos passageiros a bordo. Confira a seguir.

Um poder devastador e instantâneo

A narrativa do vídeo é sombria e impactante. O tempo de implosão do submersível durou uma ínfima fração de tempo, meros 20 milésimos de segundos, enquanto a chamada resposta de dor cerebral teria se estendido por 150 milésimos de segundos.

A compressão adiabática, que é o efeito de rápida expansão ou compressão de um gás, foi equivalente a uma explosão de 50 kg de TNT. Essas revelações servem para descrever a violência e o poder instantâneo que permearam a tragédia.

Confira o vídeo na íntegra a seguir:

A investigação das autoridades ainda busca entender a linha do tempo e as circunstâncias precisas que levaram à implosão. A teoria predominante entre especialistas é de que os passageiros a bordo do submersível tenham morrido instantaneamente, sem sentir qualquer dor ou desconforto.

No entanto, essa tragédia também trouxe à tona uma série de negligências e erros. A embarcação Tiitan, operada pela OceanGate, parece ter sido construída com materiais inadequados. O fundador da empresa, Stockton Rush, optou por substituir o aço pelo titânio para reduzir custos, resultando em uma estrutura mais vulnerável às pressões das profundezas.

A fibra de carbono utilizada mostrou-se instável, capaz de suportar altas pressões em um dia apenas para ceder no seguinte, resultando em um risco potencialmente fatal.

Desde o início das expedições aos destroços do Titanic, a OceanGate enfrentou alertas e preocupações. Um ex-funcionário da empresa havia levantado questões de controle de qualidade e segurança, alertando para o perigo de pressões mais profundas. Além disso, um grupo de empresários e exploradores já havia expressado preocupações sobre a “abordagem experimental” da OceanGate, em uma carta enviada em 2018.

A trágica implosão do submersível resultou na morte de cinco tripulantes, mas a OceanGate parece estar isenta de punições legais. Documentos obtidos pelo site TMZ revelam que os passageiros assinaram um contrato que os fazia assumir a responsabilidade por todos os riscos envolvidos na operação.

Mesmo diante de tais documentos, a tragédia continua sendo uma lembrança dolorosa da importância de priorizar a segurança e a integridade nas explorações em águas profundas, ressaltando que os mistérios do oceano ainda podem reter perigos inesperados e devastadores.

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