Suzane Richthofen teve reação surpreendente quando soube dos filmes sobre seu caso

Suzane von Richthofen reagiu de forma surpreendente aos filmes que recontam o crime cometido em 2002.

Em outubro de 2002, o Brasil foi palco de um crime que chocou o país. No bairro de Campo Belo, na zona sul de São Paulo, o casal Manfred e Marísia von Richthofen foi brutalmente assassinado a pauladas enquanto dormia.

O desenrolar das investigações revelou que a filha do casal, Suzane Von Richthofen, planejou o crime, contando com a colaboração dos irmãos Cravinhos, Daniel e Cristian, posteriormente conhecidos como “os irmãos Cravinhos”.

Mais de duas décadas após o crime, essa tragédia ainda ecoa na memória nacional, ganhando uma nova dimensão com o lançamento, em 2021, dos filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, ambos no Prime Video.

Estas produções apresentam diferentes perspectivas sobre a vida, relacionamentos e o crime cometido, cada uma sob a ótica de Suzane e Daniel, respectivamente.

Mais recentemente, no final de outubro deste ano, o terceiro filme, “A Menina que Matou os Pais – A Confissão“, estreou, ampliando o panorama da investigação e apresentando as confissões dos envolvidos.

Apesar da dimensão pública do caso, os produtores dos filmes não envolveram Suzane no processo de confecção da obra e a mulher não recebeu compensação financeira pela representação cinematográfica de sua história.

A relação entre Suzane e os filmes ganhou destaque quando, em 2020, surgiram rumores nas redes sociais sugerindo sua possível participação nas produções.

Por sua vez, a Santa Rita e a Galeria Distribuidora, responsáveis pelos filmes, divulgaram rapidamente uma nota esclarecendo que não houve envolvimento direto com Suzane, e que nenhum pagamento foi feito a ela ou aos outros envolvidos no crime.

Embora o caso seja conhecido nacionalmente, Suzane, que foi transferida para o regime aberto em janeiro de 2021, tentou impedir a exibição dos filmes, alegando falta de autorização para retratar sua história.

Em 2020, Suzane processou a Santa Rita, produtora dos filmes, mas o pedido foi julgado como improcedente pela juíza Larissa Gaspar Tunala.

A trajetória de Suzane Von Richthofen, marcada pelo crime e suas repercussões judiciais, continua a intrigar o público brasileiro.

Sua recente transferência para o regime aberto e o retorno aos estudos, cursando Biofarmácia em uma faculdade particular, mantêm seu nome em evidência, reacendendo debates sobre o sistema penal e a reinserção de condenados na sociedade.

Veja o trailer de ‘A menina que matou os pais: a confissão’:

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