Suzane Richthofen muda de nome: alteração impacta sua ficha criminal?

Suzane Richthofen oficializa mudança de nome e especialistas esclarecem se novo nome altera ou não sua ficha de antecedentes.

Suzane von Richthofen, cujo envolvimento em um crime que marcou o Brasil há mais de duas décadas a tornou amplamente reconhecida, oficialmente alterou seu nome para Suzane Louise Magnani Muniz.

Essa mudança foi efetivada em 13 de dezembro do ano passado, quando ela formalizou sua união estável com Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, em um cartório localizado em Angatuba, no interior de São Paulo.

A escolha do novo sobrenome tem duas origens: ‘Magnani’ remete à avó materna de Suzane, Lourdes Magnani Silva Abdalla, enquanto ‘Muniz’ é o sobrenome do marido, Felipe, cujo pai se chama José Alonso Muniz.

Maternidade e mudança de identidade

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Suzane von Richthofen muda oficialmente de nome – Imagem: Reprodução

Desde a alteração, Suzane, que teve uma filha com Felipe em janeiro deste ano, passou a ser conhecida pelo novo nome.

Entretanto, o sobrenome ‘von Richthofen’ ainda aparece na certidão de nascimento da criança, na seção dedicada aos avós maternos.

Aqui, a pergunta que surge é: será que a modificação do nome impacta o histórico criminal ou o registro de antecedentes criminais de Suzane?

Especialista esclarece dúvidas

Em entrevista ao site Aventuras na História, o Dr. Rafael Gonçalves, advogado e especialista nas áreas de Direito de Família e Sucessões e Violência Doméstica, elucida o caso.

Ele afirma que qualquer pessoa registrada e maior de idade pode solicitar a mudança de nome em um cartório de registro civil, independentemente de decisão judicial, mesmo em regime aberto e ainda cumprindo pena.

Contudo, ao contrário do que muitos podem pensar, a mudança do prenome não é capaz de alterar o histórico criminoso ou a ficha de antecedentes criminais de alguém.

“A alteração do prenome não altera o histórico criminoso, ou a ficha de antecedentes, que serão atualizados nos sistemas, e facilmente consultados”, explica o Dr. Rafael Gonçalves.

Ele ainda reforça:

“Em resumo, Suzane muda o prenome, mas não apaga a vida criminosa dela. Qualquer agente público que tiver acesso às pesquisas, vai saber que se trata da mesma pessoa.”

Portanto, apesar da mudança de nome, Suzane Magnani Muniz continua sendo associada ao crime que cometeu no passado, o que demonstra que a alteração de identidade não apaga o histórico criminal nem afeta a ficha de antecedentes criminais.

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