‘Não entre em pânico!’: Sol deve DESTRUIR Mercúrio, Vênus e Terra, aponta estudo

Muitas pessoas desconhecem o fato de que estrelas possuem uma 'vida útil' e que, em alguns bilhões de anos, elas morrem. Saiba o que acontece após isso!

Os estudos sobre o Universo estão cada vez mais avançados, seja pela adesão a novas tecnologias, seja pelas mais recentes descobertas dos cientistas.

Quando a humanidade passou a estudar mais a fundo os planetas, sistemas solares e estrelas, foi pouco a pouco descobrindo mais sobre como eles funcionam. E uma das principais descobertas é sobre a vida de uma estrela, como o Sol.

Descobriu-se que as estrelas nascem de nebulosas solares, a partir da formação de protoestrelas, que são, basicamente, estrelas-bebês. Após isso, essas protoestrelas formam a estrela principal do sistema solar, e o restante da matéria forma os planetas. Mas o interessante aqui é quando ocorre o processo de “morte” da estrela.

Como uma estrela ‘morre’?

Para quem desconhece, as estrelas emitem radiação porque, em seus núcleos, passam por um processo de fusão nuclear, transformando alguns elementos, tais como hidrogênio, hélio e, para algumas, até ferro.

Esse processo é o que dá vida à estrela, evitando o seu colapso. No entanto, os materiais presentes dentro da estrela são finitos, o que significa que, em algum momento, ela não conseguirá mais fundir elementos.

O que acontece é que todas as estrelas estão sujeitas a duas forças atuando sobre si, a de expansão e a de contração. Ou seja, uma quer aumentar e a outra diminuir. Quando a força de expansão supera a de contração, logicamente, a estrela vai aumentar muito de tamanho, tornando-se uma gigante vermelha.

Após isso, os elementos presentes em seu núcleo estão quase acabando, até a fase em que ela passa a diminuir consideravelmente. Isso dá origem a estrelas como o sol, as anãs brancas.

Mas por que isso é importante?

Recentemente, tem-se falado sobre o que vai acontecer com os planetas mais próximos ao Sol quando esse aumento acontecer. Basicamente, Mercúrio, Vênus e até mesmo a Terra serão engolidos pelo Sol no processo que foi nomeado de engolfamento planetário.

Apesar de ser algo inevitável, pois o Sol vai, sim, em algum momento se expandir e depois virar uma Anã Branca, esse não é um fato que deve preocupar a humanidade atualmente, pois as estimativas para que isso aconteça são para daqui quatro ou cinco bilhões de anos.

O que acontece é que o Sol ainda é uma estrela jovem, portanto, ainda tem um tempo de vida muito longo. Além disso, devemos lembrar que a humanidade como conhecemos, o Homo sapiens, tem seus primeiros registros datados de cerca de 200 a 300 mil anos.

Sendo assim, o tempo para o Sol se extinguir seria de 4 bilhões de anos. E o tempo de existência da raça humana é de 300 mil anos. Ainda há muito o que se viver, não é?

Estudos recentes desenvolvidos por diversos pesquisadores, dentre eles, Ricardo Yarza, revelaram, após simulações, que é possível um planeta “romper” o envelope estelar e se soltar da estrela.

Contudo, segundo eles, somente um corpo com cerca de cem vezes a massa de Júpiter poderia se soltar de uma gigante vermelha, ou seja, de uma estrela similar ao Sol.

Portanto, mesmo que seja interessante descobrir que alguns planetas conseguiriam, em teoria, não ser engolidos por sua estrela, isso não acontecerá com Mercúrio, Vênus e Terra.

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