Sete curiosidades sobre a Rainha Galadriel que os filmes não te contaram

A sua sabedoria e sua influência estavam presentes na história, ainda que ela não estivesse na linha de frente das batalhas

A personagem misteriosa e onisciente rainha Galadriel de Lothlórien foi interpretada, na trilogia O Senhor dos Anéis, pela atriz Cate Blanchett. Ainda que seu impacto na sequência tenha sido mais concentrado em A Sociedade do Anel, os longas-metragens retrataram a rainha com coerência e demonstraram a sua face misteriosa.

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Durante o tempo em que o efeito da misteriosa e reclusa rainha era próprio para os longas-metragens e inspirado nos livros, a presença de personagem nos diversos eventos da trilogia foi apenas uma corda para o desenvolvimento da história do Oriente Médio.

Levando em consideração de que os filmes contam a história de O anel, Galadriel segue distante de lá, porém, com a série Os anéis do Poder que apresenta Galadriel com um papel importante, o público poderá compreender a história de uma das personagens mais complexas da trama.

Ainda que seja um mistério o que iremos encontrar quando a série for televisionada em setembro, outros escritos do autor, felizmente, conta detalhadamente a história da Dama de Lothlórien. Portanto, vamos apresentar sete coisas sobre Galadriel que não foram contadas a você nos filmes.

1. Arwen era sua neta
Um ponto que não foi trabalhado nos longas foi a conexão que existia entre as duas mulheres mais importantes da trama. Celeborn e Galadriel conceberam uma filha chamada de Celebrian, que acabou subindo ao altar com Elrond e gerou Arwen.
A decisão de se casar com Aragorn foi tomada por Arwen, quando estava no reino de Lothlórien. E isso significa que Hugo Weving é nove anos mais velho que Blanchett.

2. Ela rejeitou o elfo mais poderoso da terra
Na Primeira Era da Terra-Média, a personagem Galadriel desempenha um papel não tão protagonista, mas importante. O roubo das Silmaris, que são as joias mais preciosas da Terra, praticado pelo Lorde das Trevas Morgoth, é o principal drama da Primeira Era.
As joias foram forjadas pelo elfo Feanor, que possui a capacidade com oratória e possuindo uma personalidade ígnea inspirou um exército de elfos a deixarem suas casa no Reino Abençoado e prometer vingança contra Morgoth. Também significava que ele pegou a maldição e para si e todo seu povo, isso era a força de sua personalidade. Ele se mostrava uma pessoa tão boa e um líder tão forte que seu povo o seguiu de boa vontade até a tragédia.
Em seus avanços sobre Galadriel, entretanto, não tiveram muitos acontecimentos. Segundo a versão da história, foi exatamente o encontro que trouxe a Feanor a inspiração para fazer Silmarils, o que mostra que o drama da Primeira Era foi devido à beleza transcendente de Galadriel e à força de seu caráter.

3. Ela foi proibida de retornar ao Ocidente
A vivência de Galadriel quando jovem é um tempo obscuro para explorar nas anotações de Tolkien. Não tem um ponto de partido ou até um caminho claro para seguir, pois o escritor revisou inúmeras veze e, portanto, não é possível definir qual versão ficou como a definitiva. Entretanto, em uma das versões, Galadriel foi proibida pelos poderes divinos da Terra-média de voltar para o Ocidente.
Isso se deu, pois ela desempenhou um papel questionável na revolta de Feanor, que foi quando ele foi líder dos elfos do Reinou Abençoado e depois traiu seu povo durante o percurso.
A saída dele e de seu povo teve como resultado uma batalha entre os próprios elfos, que acabou sendo recordada nos anais da Terra-média como o primeiro Fratricídio.
Seu papel no Fratricídio não tem uma versão oficial, visto que Tolkien ironizou com a ideia de Galadriel acabar defendendo ambos os lados da batalha em pontos distintos da história.
Valar perdoou todos seus atos e envolvimentos nesses fatos. Porém, ela recusou seu perdão e foi embora do Reino Abençoado com seu povo. Com isso, ela foi banida e nunca mais poderia retornar ao Reino Abençoado. Esta proibição só foi retirada por Valar pois ela resistiu ao poder do Anel quando a foi apresentado.

4. Ela viajou por Khazad-dûm
Uma das características mais interessantes de Galadriel, que é perceptível nos filmes e nos livros, é a sua capacidade de não ser alvo das desconfianças dos elfos e dos anões, pois essa desconfiança para se espalhar por todos os personagens.
A maior apreciação de Gimgli pelos elfos é devido ao seu relacionamento com Galadriel, pois ela vive repreendendo o marido pelas suas atitudes nefastas com os anões.

Existe um motivo antigo para isso, que se deve ao que Galadriel viveu na história da Terra-média, enquanto os elfos e anões viviam em melhores condições, porém, uma de suas atitudes mais incríveis foi sua viagem para o reino anão de Khazad-dum, por duas vezes.
Aparentemente, ela gostou da viagem e da experiência que viveu lá, e acariciando Gimli, em A Sociedade do Anel, com o comentário “Escura é a água de Kheled-Zaram, e frias são as fontes de Kibil-Nala, e belas eram as salas de muitos pilares de Khazad-dum nos Dias Antigos antes da queda de reis poderosos sob a pedra.”

5. Ela recebeu seu Anel do Poder pelo próprio fabricante de anéis
A construção dos Anéis do Poder é um episódio importante na Segunda Era da Terra-média e, sem dúvidas, será um ponto que a nova obra dará um holofote especial.
Durante o tempo em que Sauron se disfarçava para jogar um jogo imoral com a forja dos anéis, o elfo Celebrimbor, o criador de anéis, ficou aterrorizado quando descobriu que Sauron teria criado um anel mestre que tinha a capacidade de dominar todos os outros anéis.
Por isso, Galadriel foi até o elfo criador de anéis e o explicou o que deveria fazer para que preservar os anéis da dominação do anel das trevas. Com isso, Celebrimbor doou o anel para Nenya que o utilixou para preservar o reino de Lothlórien.

6. Ela não estava governando Lothlórien por tanto tempo
O personagem Galadriel chegou e irá analisar de perto a terra de Lothlórien com Celeborn, porém chegou tarde. Ao chegar, substitui o governante anterior da Terceira Era em 1981. Galadriel permanecia em Lothlórien há pouco mais de mil anos, enquanto os eventos de O Senhor dos Anéis ocorriam nos primeiros anos 3000 na Terceira Era.
Parece bastante tempo para a vida de mortais, porém, não é muito para um elfo imortal. Na primeira era, Galadriel era mulher de Celeborn, o que permite dizer que no período dos filmes, eles já eram casados por pelo menos 7 mil anos.

7. Sauron a temia
A conexão entre Sauron e Galadriel é uma das partes mais interessantes de se ver na série The Rings of Power. O escritor Tolkien deixou histórias suficiente para esclarecer que ele teriam se conhecido, visto que os dois estavam interagindo com Celebrimbor na época em que os anéis estavam sendo forjados. Entre as notas deixadas por Tolkien, estava claro que o próprio Sauron a via com olhos de igualdade e se preocupava com o que ela faria caso o desejasse. Ela era o “último remanescente dos Grandes entre os Altos Elfos” na terceira Era, segundo Tolkien.
Galadriel tem uma história de fundo complexa e profunda e está pronto para se tornar o personagem principal de qualquer obra que venha a ser produzida sobre o trabalho de Tolkien.

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